O efeito da órtese curta para rizartrose na força de preensão e força de pinça: estudo de caso único

Larissa Keli de Sousa, Alessandra Prado Rezende, Adriana Maria Valladão Novais Van Petten
2015 Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo  
Os objetivos deste trabalho consistiram em documentar o impacto da órtese curta para a rizartrose, ventral e dorsal, na força de preensão e força de pinça. Quanto à metodologia, foi realizado um estudo experimental de caso-único do tipo AB. A fase A, com duração de quatro semanas, consistiu em intervenção tradicional de terapia ocupacional. A fase B, com duração de seis semanas, incluiu o uso de órtese curta ventral ou dorsal para rizartrose. Duas mulheres com rizartrose participaram do estudo
more » ... foram avaliadas semanalmente quanto à força de preensão e pinça (lateral, trípode e polpa-a-polpa). Empregou-se na análise dos dados os métodos estatísticos Celeration Line e Banda de Dois Desvios-Padrão, assim como da Análise Visual.Os resultados foram: o uso de órtese curta ventral em mão dominante levou a um aumento na força de preensão, pinça trípode e pinça polpa-a-polpa, bem como redução da força de pinça lateral. Já o uso da órtese curta dorsal em mão não dominante levou à diminuição da força de pinça lateral, trípode e polpa-a-polpa, não havendo alteração na força de preensão manual. Com os resultados do estudo, conclui-se que o uso de órtese curta ventral e dorsal na rizartrose interferem na força de preensão e força de pinça. Essa informação pode ser útil aos terapeutas ocupacionais e demais profissionais de reabilitação da mão que trabalham com essa clientela na definição do tipo e tempo de uso da órtese, minimizando seu impacto na força de preensão.
doi:10.11606/issn.2238-6149.v26i2p250-257 fatcat:xo4k22cipnf3xh4wqopncnsz4e