Evidências científicas sobre as úlceras de pernas como sequela da hanseníase

Heloísa Cristina Quatrini Carvalho Passos Guimarães, Silvana Barbosa Pena, Juliana Lima Lopes, Lidia Santiago Guandalini, Monica Antar Gamba, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros
2019 Acta Paulista de Enfermagem  
Resumo Objetivo Investigar as evidências científicas sobre as úlceras de pernas como sequela da hanseníase. Métodos Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Para identificação do tema e questão de pesquisa, utilizou-se a estratégia PICo, na sequencia procedeu-se a busca nas bases de dados: Index to Nursing and Allied Health Literature (Cinahl), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Banco de dados em Enfermagem (BDENF), EMBASE (Elsevier), PUBMED (National Library
more » ... of Medicine), SCOPUS (Elsevier), Web of Science (Clarivate Analytics), selecionados os descritores específicos para cada uma delas e elaboradas as respectivas estratégias de busca. Os idiomas considerados foram: inglês, português e espanhol. O período da RIL foi indeterminado. Para a seleção dos estudos, utilizou-se a ferramenta Ryyan que permitiu dois dos autores independentemente incluir, excluir, ou ficar indeciso, as discordâncias foram solucionadas por um terceiro. Os artigos selecionados foram classificados de acordo com a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ). E para a interpretação dos resultados os artigos foram agrupados por semelhança e categorizados da seguinte maneira: autor, ano país, nível de evidência, objetivos e resultados, conclusão e recomendação. Resultados Identificou-se 415 estudos e 10 foram incluídos na revisão. O resultado principal obtido foi o tratamento tópico da úlcera, as vulnerabilidades e os determinantes que assolam os acometidos pela hanseníase não foram estudados. Conclusão Não há fortes evidências sobre as terapias para o tratamento de úlceras de pernas decorrentes da hanseníase que apoiem a diminuição de sequelas incapacitantes ocasionadas pela doença perpetuando o estigma e a desigualdade social.
doi:10.1590/1982-0194201900078 fatcat:az7ispzepvdbnjreuuxydfavfe