Governabilidade estrutural do subsistema natural do Ecossistema Babitonga (Santa Catarina: Brasil)

Leopoldo Cavaleri Gerhardinger, Sofia Zank, Fabiano Grecco De Carvalho, Dannieli Firme Herbst, Suelen Cunha, Marta Jussara Cremer
2018 Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha  
Apresentamos o enfoque analítico para a síntese bibliográfica e análises subsequentes, recomendados para nortear os textos que compõem este número especial sobre os ecossistemas costeiros e marinhos associados à Baía Babitonga (Santa Catarina, Brasil). Este processo editorial foi conduzido no âmbito do Projeto Babitonga Ativa (Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários -Univille -www.babitongaativa.com), que tem como um dos seus objetivos a elaboração participativa de um plano de
more » ... lidade ecossistêmica (PGE), principal instrumento de planejamento do Grupo Pró-Babitonga (GPB). O GPB, fórum colegiado criado em maio de 2017 com a finalidade de contribuir com a gestão ambiental pública, reúne representações dos segmentos público, socioeconômico e socioambiental, e busca o estabelecimento de modelos de governança integrados entre os municípios de entorno da Baía Babitonga (Gerhardinger et al., 2018) . Tendo em vista que diagnósticos científicos se configuram como parte do alicerce para o planejamento com base ecossistêmica, é de suma importância a contribuição de pesquisadores/as atuantes na região na produção deste tipo de material. Assim, neste editorial são apresentados 1) o conceito "Ecossistema Babitonga", como eixo organizador dos artigos de revisão bibliográfica sobre a região, 2) o enfoque teóricometodológico de diagnóstico proposto para este volume especial, de forma a assegurar a coerência descritiva e explicativa das análises que seguirão nos artigos individuais. Definindo o Ecossistema Babitonga Primeiramente, declaramos que não almejamos, com base nas proposições a seguir, construir um invólucro conceitual petrificado para o significado de "Ecossistema Babitonga". Entendemos que, à parte dos processos e funções biogeofísicas que de modo inequívoco sustentam as interações ecológicas locais, cabe aos cientistas refletirem livremente sobre questões con-
doi:10.37002/revistacepsul.vol7.829eb2018001 fatcat:fi66qiwdljh7vbr4jwk3khtv4m