Reprodução em crotalíneos: Uterine Muscular Twisting in vivo [thesis]

Diego Ferreira Muniz da Silva
Às minhas queridas cascavéis que tornaram, com suas vidas, tudo isso possível: Victória, Afraid, Diamond, Guizo-Marrom, Xena, Dotadão, Chaveirinho, Gigante, Frígida, Brígida, Trígida e, todas as outras UMTs. Para mim, nenhum (a) de vocês foram "apenas" animais de laboratório! AGRADECIMENTO À Drª. Selma Maria Almeida Santos, por ter acreditado nas minhas ideias e ter abraçado cada uma delas, por ter acreditado sempre em mim, mesmo quando fui utópico demais. Por todos os ensinamentos que me
more » ... e, a cima de tudo, por ser A Orientadora, aquela que faz a gente se apaixonar pela pesquisa ao invés de carrega-la como um fardo. Ao Dr. Otávio Augusto Vuolo Marques diretor do Laboratório de Ecologia e Evolução do Instituto Butantan (LEEV) por ter me recebido e me acolhido ao LEEV como parte da equipe. Aos funcionários do LEEV Drª Maria José de J. Silva, MSc. Karina R. da Silva Banci e, MSc. Leonardo S. Kobashi pela grande ajuda com o processamento das amostras de sangue. A Kelly Kishi e Adriano T. Fellone por sempre estarem dispostos a me ajudar na aquisição de materiais indispensáveis a esse projeto. Ao Dr. Rogério Bertani pela grande ajuda com as fotografias em lupa estereoscópica. Aos colegas MSc. Viviane C. Garcia, Igor S. P. Federsoni e Ingrid V. Stein que em alguns momentos, durante discussões e conversas, sem se darem conta, contribuíram para ideias na elaboração desse trabalho. E aos demais colegas do LEEV, Drª Nancy , obrigado por fazerem parte da minha trajetória nesses mais de seis anos em que estive no LEEV. E em especial a Dona Marta, que todos os dias, com sorrisos estonteantes no rosto, manteve limpinho nosso ambiente de trabalho. À Adriana Batista por ter se empenhado tanto a me ajudar a montar "A Sala do Diego", o pedacinho do LEEV em que desenvolvemos a maior parte desse projeto. Ao Dr. Carlos Jared e à Drª. Marta Antoniazzi por me receberem no Laboratório de Biologia Celular do Instituto Butantan, e a Beatriz Maurício pela grande ajuda com a realização da Microscopia Eletrônica de Varredura. À Drª Renata Guimarães Moreira Whitton e a MSc. Gabriela Brambila de Souza por terem me recebido gentilmente ao Laboratório de Metabolismo e Reprodução de Organismos Aquáticos (LAMEROA) do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências-USP. Também por terem sido tão solicitas todas as vezes em que eu precisei de ajuda com material ou na realização da dosagem hormonal que foram fundamentais para a realização desse projeto. Ao Dr. Ricardo Garcia Pereira, Dr. Marcílio Nichi e ao Ricardo Ciancio pela grande ajuda nos primeiros passos do meu projeto. Ao amigo MSc. Paulo Ramos pela ajuda na realização de fotomicrográfias que ilustram essa tese, pela tentativa das imuno-histoquímicas e pelo companheirismo desde sempre na pós-graduação. Pronto, aqui está seu parágrafo, chorão (no entanto merecido). Ao amigo Deyvid Amgarten pela revisão, comentários, sugestões e por ter conseguido tantos artigos antigos que eu não tinha acesso. Também por ter me tranquilizado dizendo que tudo estava fazendo sentido. Ao amigo Diego Dias por aceitar um projeto de desenho de algo que ele não fazia ideia de como desenhar e pela paciência que teve todas as inúmeras vezes em que eu pedi para modificar os desenhos. À MSc. Karina Maria P. Silva e ao Dr. Marcelo L. Santoro, por terem reservado um pouquinho do seu tempo para me ajudar muito com as análises estatísticas desse trabalho. À Patrícia S. Marinho, pelos ensinamentos práticos ao meu primeiro contato com serpentes peçonhentas, e por ter dedicado tanto do seu tempo para me ajudar, principalmente no início dessa minha jornada, onde passou noites me ajudando com "meus animais". A toda a equipe de funcionários da Clínica Nato Medicina Veterinária pelo apoio, em especial ao MSc. Renato Zonzini Bocabello e a Juliana Paranhos por me disponibilizarem ajuda com a realização de alguns exames de diagnóstico por imagem que contribuíram para esse trabalho. E também a querida Fafá (Maria de Fátima R. da Silva) pela preocupação que teve durante os dias em que eu estava escrevendo, e escrevendo, e escrevendo esse tal de doutorado. E pelo carinho de fazer todas as tardes um café para me animar e levar "coisinhas" para eu comer. À Maisa Assano Matuoka, Leandro Sanchez Gomes e Bruno Martins Da Costa que me ajudaram principalmente nos cuidados com "minhas serpentes". Só quem já limpou fezes de cascavel sabe o quanto isso é uma demonstração de solidariedade. E quando as serpentes são do Di? Não basta limpar, esse cara chato pede para literalmente colocar o dedo na @%$# e amassar todas as fezes. Por esses cuidado e ajuda, agradeço também a Jânio Mafra Bonfim, que muitas vezes esteve comigo nos finais de semana realizando esse "trabalho sujo". A Drª. , amigos que me apoiaram não só no projeto, mas que em alguns momentos, cada um, foi/foram minha família aqui em São Paulo. E a Serena Najara Migliori, por ter me tirado o foco na realização desse trabalho tantas e tantas vezes, para me mostrar que as vezes perder o foco e encadenar¹ algumas vias te faz recarregar as energias e render mais no trabalho. Pronto nega, encadenei a tese! A Drª Renata Guimarães Moreira Whitton, Drª. Marta Antoniazzi também por receberem e aceitarem com o maior carinho o meu convite para compor a Banca de Doutorado. Também por compor minha Banca de doutorado, Dr. Marcovan Porto que acreditou em mim desde quando eu era pequenininho², e; a Drª Paula de Carvalho Papa, por ser um exemplo de pesquisadora e por todo o carinho com o qual sempre me recebeu todas as vezes em que solicitei ajuda durante os seis anos e meios de minha vida na pós-graduação. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro, o qual tornou possível a realização desse projeto. Ao programa de Pós-graduação em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres por me abrir as portas para a pós-graduação. ¹Encadenar: expressão usada para dizer que um escalador (a) durante todo o percurso da via não se apoiou na corda nem se segurou em algum objeto que não faça parte da linha natural da via. Concluindo com sucesso o objetivo da escalada. ²Quando (sujeito) era pequenininho: expressão usada por Selma Maria Almeida-Santos para referir a época em que uma pessoa estava iniciando sua vida acadêmica. À minha família, pelo amor, apoio e por acreditarem tanto no meu sucesso. Em especial a meu irmão Giovane Ferreira Muniz da Silva, à minha irmã Giovana Ferreira Muniz da Silva, ao meu padrasto Sebastião da Silva e ao meu sobrinho Gabriel Fernandes da Silva Mateus pelo apoio incondicional a escolha que fiz para minha vida profissional. À Arli Ferreira da Silva, por ser sem dúvida a minha maior inspiração! A conclusão desse projeto é algo especial na minha vida, e mesmo que esse caminho tenha me levado para "longe das suas asas", contra a sua vontade, você sempre me apoiou, isso se chama AMOR! Obrigado por ser A Melhor Mãe do Mundo! A Papai do Céu, um cara, ou uma força maior, que anda meio esquecido por todos (até por mim, confesso), mas que sem dúvida é o responsável pelo respeito, admiração, curiosidade e amor que eu nutri por toda forma de vida desde que me entendo por gente, e que sem dúvida foram os motivos que me impulsionaram a chegar até aqui. Acho que não falta mais ninguém... Ahhh claro!!! À Juliana Passos (risos)... Bom, na realidade a essa não cabe agradecimentos e sim um PARABÉNS!!! Essa sem dúvida foi uma tese do tipo "prova em dupla". Essa baixinha tinhosa embarcou nessa comigo na metade do caminho e desde então não abandonou mais o barco. Esteve comigo desde as cirurgias, que muitas vezes passavam as 23h de um sábado, até as bancadas dos laboratórios. Limpou mais fezes de cascavel do que eu mesmo. Se com essa tese eu conquistar meu título de Doutor (e estou confiante disso), saiba que esse título é nosso!!! De qualquer forma, obrigado por não me abandonar e não me deixar sozinho nesse barco mesmo depois das inúmeras vezes em que fui ríspido e exigente com você. Enfim, agradeço a todos que me ajudaram mesmo que de forma simples e indireta na conclusão desse projeto, e que sem intenção eu não tenha mencionado por esquecimento, minhas sinceras desculpas e meu muito obrigado!!! ABSTRACT MUNIZ-DA-SILVA, D. F. Reproduction in pitvipers: Uterine Muscular Twisting in vivo. [Reprodução em crotalíneos: Uterine Muscular Twisting in vivo]. 2016. 75 f. Tese (Doutorado em Ciências) -Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Some snakes need must store sperm in the oviduct so that the oocytes are fertilized, that because these species the mating period is distinct from ovulation period. Usually this occurs in receptacles found in the infundibular region. In pitvipers the storage has been described as occurring in the caudal region of oviduct (uterus-vaginal junction) in a structure named Uterine Muscular Twisting (UMT). This structure has been described as a twisting formed after mating and remains present until the time of ovulation. Here we demonstrate that the UMT is not formed by a twist (rotation around its own axis) of the oviduct but by a helicoid formed by the inner layers of the uterusvaginal junction. The UMT is present in females throughout the whole year, not only in the post-copulation period. We note that the UMT has different degrees of shaping, can be strong, weak or absent. Strong UMT is found in the female reproductive period (austral autumn and winter) and is present regardless of whether sperm cells in this region. Weak UMT is found in all mature females outside the breeding season. Already the absence of UMT is found in pregnant females and the immature ones. Our results show that the UMT is formed even in ovariectomized with basal levels of estradiol and progesterone is responsible for relaxation of smooth muscle of the oviduct making UMT absent in females.
doi:10.11606/t.10.2017.tde-08112016-110323 fatcat:kftwk2khubhxxf3utq4wkyzllq