SELETIVIDADE DE HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ E PÓS-TRANSPLANTIO DE ABÓBORA JAPONESA

Gabriella Carneiro
2020 Revista Brasileira de Herbicidas  
O lento crescimento inicial e o baixo porte da abóbora favorecem o estabelecimento de plantas daninhas nas áreas de cultivo, sendo necessário o manejo adequado para não haver redução da produtividade. Entretanto, atualmente não há herbicidas registrados para a cultura da abóbora. Dessa forma, objetivou-se verificar a seletividade de herbicidas em pré e pós-plantio de mudas de abóbora japonesa. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Para as
more » ... aplicações em pré-plantio e pósplantio, os tratamentos foram compostos pelos herbicidas: flumioxazin (30 g i.a. ha-1), oxyfluorfen (240 g i.a. ha-1), clomazone (600 g i.a. ha-1), fomesafen (250 g i.a. ha-1), fluzifop-p-butílico (125 g i.a. ha-1) e o controle. Além disso, em pré-plantio foi testado um tratamento com o paraquat (400 g i.a. ha-1). Avaliou-se a intoxicação visual 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA). Aos 21 DAA foi avaliado a altura de planta, diâmetro de caule, número de folhas e matéria seca de parte aérea, raiz e total. Os herbicidas oxyfluorfen (240 g i.a. ha-1), fomesafen (250 g i.a. ha-1), fluzifop-p-butílico (125 g i.a. ha-1) e paraquat (400 g i.a. ha-1) apresentaram alta seletividade em pré-plantio de mudas de abóbora japonesa, com baixa intoxicação (entre 0 e 4%), menores perdas de matéria seca e menor variação dos parâmetros de crescimento das plantas. Em pós-plantio, o flumioxazin (30 g i.a. ha-1) não apresentou redução significativa de matéria seca e das variáveis de crescimento, mas causou intoxicação superior a (24%). O fluzifop -p-butílico (125 g i.a. ha-1) e o fomesafen (250 g i.a. ha-1) mostraram maior seletividade (intoxicação entre 0 e 4%) em pós-plantio quando comparado ao controle e aos demais tratamentos herbicidas avaliados.
doi:10.7824/rbh.v18i4.665 fatcat:xfztsq72gjcfjms25o6f6r25uq