ANEMIA FALCIFORME E INFECÇÃO POR SARS‐COV‐2: SÉRIE DE CASOS

Diana M.G.A. Novais, Regina C. Ramos, Ana L.N. Gonçalves, Paula T. Lyra, Maria A.W. Rocha, Danielle D.C. Souza, Maria C.G. Maciel, Ana C.A.M. Falcão
2021 Brazilian Journal of Infectious Diseases  
b r a z j i n f e c t d i s . 2 0 2 1;2 5(S 1):101078 23 Metodologia: Monitoramos o número de casos de SRAG e casos confirmados de COVID-19, ao longo do tempo, para cada DRS e calculamos o Rt (SRAG e COVID-19) em cada uma dessas regiões. Os dados foram obtidos do SIVEP-Gripe. Selecionamos o período desde a data do primeiro caso confirmado de COVID-19 até duzentos dias depois. Resultados: Observamos um maior número de casos de COVID-19 na Região Metropolitana de São Paulo e áreas de conurbaç ão
more » ... ogo no início da epidemia. A partir do decreto de quarentena generalizada, uma reduç ão importante do Rt em todas as DRS é observada. Entretanto, o Rt se mantém abaixo de 1 apenas eventualmente. No interior, os valores de Rt apresentam reduç ão menos importante e, portanto, o número de casos é crescente, evidenciando a falta de controle da doença e baixa adesão às medidas restritivas. Discussão/Conclusão: O estudo dos valores Rt permite avaliar a disseminaç ão da COVID-19 ao longo do tempo e o impacto dos planos de quarentena e das medidas não-farmacológicas de controle. O uso universal de máscaras, com testagem e isolamento de casos positivos, e as medidas de distanciamento social foram capazes de diminuir a velocidade da epidemia, impactando na reduç ão do Rt, principalmente na região da Grande São Paulo. Ainda assim, foram insuficientes para interromper a transmissão, e o número de casos continuou crescendo.
doi:10.1016/j.bjid.2020.101123 fatcat:q4bylomp2falvpc3pd3djxxmcm