RESUMO O presente trabalho teve como objetivo identificar nas literaturas atuais o papel e a importância da microbiota humana na metabolização do glúten, quais famílias bacterianas são envolvidas neste processo assim como seus mecanismos de ação no metabolismo do glúten. O trabalho teve também como objetivo avaliar se existe relação imunoprotetora da microbiota humana perante imunopatologias desencadeadas pela proteína. Para isso, foram selecionados artigos disponíveis nas bases de dados PubMed

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... e Google Scholar. Serão incluídos neste estudo os artigos que apresentam os descritores (Mesh) "Glutens" AND "Microbiota", assim como (Mesh) "Glutens" AND "Metabolism". Deste modo, foram adotados como critérios de exclusão os artigos que excediam um tempo de vinte anos de publicação e aqueles que eram compostos por estudos de caso, revisões narrativas e estudos in vitro. Conforme a seleção dos arquivos, foi elaborado um fluxograma pelo método PRISMA, cujo acervo final de dados foi registrado no trabalho. Os resultados categorizaram as informações em cada artigo presente, buscando achados notórios. Assim, conforme os dados analisados, foi observado que o corpo humano é capaz de degradar alguns peptídeos do glúten, sendo assim, a digestão e absorção de peptídeos provenientes do glúten modulada pela própria ingestão da proteína. Compreendeu-se a proteína do glúten como reguladora da diversidade e da quantidade de microrganismos da microbiota do TGI, comprovando a estreita relação da metabolização do glúten com a microbiota humana, sendo ela complexa e crucial. Por fim, acredita-se que a degradação de peptídeos imunogênicos seja de origem simbiótica, sendo a microbiota intestinal a maior responsável pela atividade.