Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da COVID-19 no Brasil até a Semana Epidemiológica 53 de 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico baseado em dados e documentos preexistentes do Ministério da Saúde brasileiro e órgãos de saúde internacionais, conduzido a partir de uma análise comparativa do Brasil, suas macrorregiões e unidades federativas, com os outros quatro países com maior número de casos e óbitos registrados, tendo sido calculadas as taxas de incidência e de

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... ade. Resultados: Ao final da semana epidemiológica 53, o Brasil registrou 7.716.405 casos, 195.725 óbitos e todos os municípios com registros oficiais da COVID-19. O Brasil estava em terceiro lugar em casos acumulados, atrás de Estados Unidos (19.806.654) e Índia (10.279.788), e em segundo em óbitos, após os Estados Unidos (342.830) e seguido da Índia (149.218). A macrorregião com as maiores taxas foi a Centro-Oeste (53.835,8/1 milhão). O Estado de Roraima apresentou a maior taxa de incidência do país (113.671,8/1 milhão) e o Estado do Rio de Janeiro a maior taxa de mortalidade (1.483,2/1 milhão). Conclusão: O Brasil se encontra em ampla disseminação da COVID-19, demonstrando crescimento e decréscimo regional em fases diferentes, especialmente, em contextos sociossanitários desfavoráveis, o que consequentemente reflete no maciço contágio, adoecimento e óbitos.