RESUMO A proteção do patrimônio cultural no Brasil esteve centrada, desde a Constituição Imperial de 1824 (Capítulo II Do Senado, art. 45, inciso III) até a década de 1990, na afirmação do discurso na modernidade, ou seja, na identificação e promoção do significado de objetos exemplares e representativos de valores estéticos e históricos; a partir de 1990, outras questões se apresentaram como instrumentos para sensibilizar a sociedade sobre o acautelamento dos objetos patrimoniais, entre os

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... s, o convite às massas para participar desta construção/reconhecimento/pertencimento, frente a diversidade e complexidade patrimonial assumida por um discurso da pós-modernidade. Partindo deste pressuposto participativo, demonstra-se que um Projeto de Extensão que vem sendo desenvolvido nos cursos de Artes Visuais e Design e de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe denominado Urban Sketching (desenhando a cidade) pode ser um importante promotor de agentes difusores do patrimônio arquitetônico/urbano. Dessa forma, explicam-se algumas estratégias metodológicas, tendo em comum a ideia de que a memória produzida nos participantes após o contato com o ambiente histórico pode atualizar impressões e/ou informações do passado, agregando valor à formação profissional e produzindo sentido de pertencimento ao patrimônio local. Esta comunicação compartilha os aspectos positivos e negativos que têm sido observados nesses encontros em Aracaju, buscando apreender e compreender as possibilidades que esta ferramenta (Urban Sketching) é capaz de agregar na formação dos participantes o entendimento da cidade real como lugar de educação patrimonial. ABSTRACT The protection of cultural heritage in Brazil was centered, from the Imperial Constitution of 1824 (Chapter II of the Senate, art. 45, item III) until the 1990s, in the affirmation of the discourse in Brazilian Journal of Development Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.12, p.94659-94672 dec. 2020. ISSN 2525-8761 94660 modernity, that is, in the identification and promotion of the meaning of exemplary objects and representative of aesthetic and historical values; from 1990 onwards, other issues appeared as instruments to sensitize society about the safeguarding of patrimonial objects, among which, the invitation to the masses to participate in this construction / recognition / belonging, in view of the diversity and patrimonial complexity assumed by a speech of postmodernity. Based on this participatory assumption, it is demonstrated that an Extension Project that has been developed in the courses of Visual Arts and Design and Architecture and Urbanism at the Federal University of Sergipe called Urban Sketching (drawing the city) can be an important promoter of diffusing agents architectural / urban heritage. Thus, some methodological strategies are explained, having in common the idea that the memory produced in the participants after contact with the historical environment can update impressions and / or information from the past, adding value to professional training and producing a sense of belonging to the local heritage. This communication shares the positive and negative aspects that have been observed in these meetings in Aracaju, seeking to apprehend and understand the possibilities that this tool (Urban Sketching) is able to aggregate in the training of participants the understanding of the real city as a place of heritage education.