RESUMO A administração de medicamentos faz parte das atribuições que devem ser realizadas pelos profissionais da enfermagem, assim como sua atuação é importante nos processos de análise de riscos, prevenindo incidentes como os erros de medicação. Objetivo: Avaliar os principais erros de medicação e as condutas tomadas por profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital de referência em Boa Vista-RR. Método: A pesquisa consistiu em um estudo do tipo

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... escritivo, de abordagem quantitativa, baseado em aplicação de questionário. A coleta de dados ocorreu no período de junho a julho de 2018, após aprovação pelo CEP-UFRR sob o parecer nº 2.453.304. Profissionais da enfermagem atuantes em UTI do hospital compuseram a amostra do estudo, sendo excluídos aqueles que estavam afastados de suas atividades. Resultados: Um total de 70 profissionais aceitaram participar do estudo, a análise dos questionários mostrou que esses profissionais são formados principalmente pelo sexo feminino (70,0%, n = 49), são adultos jovens com até 34 anos de idade (50,0%, n = 35), casados (42,8%, n = 30), possuem uma carga horária semanal de até 32 horas (90,0%, n = 63), ingressaram na instituição há no máximo 5 anos (77,2%, n = 54) e trabalham em unidade de terapia intensiva da instituição há no máximo 4 anos (54,3%, n = 38). Os erros de medicação mais observados foram administração em horário diferente (59,4%, n = 38) medicação não aprazada (34,3%, n = 22) e medicamento administrado em paciente diferente (32,9% n = 21). Em relação às condutas tomadas frente ao erro, 59,4% (n = 41) comunicam outro profissional, porém não realizam o registro, 33,3% (n=23) intensificam o cuidado e 30,4% (n = 21) monitoram o paciente. Conclusões: A realização desta Brazilian Journal of Health Review pesquisa permitiu identificar a ocorrência de erros de medicação no local do estudo, bem como verificar que a maioria dos profissionais não notifica os erros, indicando desconhecimento ou falha no processo de registro. ABSTRACT Drug administration is part of the attributions that should be performed by nursing professionals, as well as its performance is important in risk analysis processes, preventing incidents such as medication errors. Objective: To evaluate the main medication errors and the actions taken by nursing professionals in an intensive care unit (ICU) of a reference hospital in Boa Vista-RR. Method: The research consisted of a quantitative exploratory-descriptive study, based on a questionnaire. Data collection occurred in the period from June to July 2018, after approval by the CEP-UFRR under opinion no. 2,453,304. Nursing professionals working in the ICU of the hospital composed the study sample, being excluded those who were away from their activities. Results: A total of 70 professionals agreed to participate in the study, the analysis of the questionnaires showed that these professionals are mainly female (70.0%, n = 49), are young adults up to 34 years old (50.0%, n = 35), They are married (42.8%, n = 30), have a weekly workload of up to 32 hours (90.0%, n = 63), joined the institution no more than 5 years ago (77.2%, n = 54), and have worked in the institution's intensive care unit no more than 4 years (54.3%, n = 38). The most common medication errors were administration at a different time (59.4%, n = 38), medication not scheduled (34.3%, n = 22) and medication administered to a different patient (32.9%, n = 21). Regarding the actions taken in face of the error, 59.4% (n = 41) informed another professional, but did not record it, 33.3% (n = 23) intensified the care and 30.4% (n = 21) monitored the patient. Conclusions: This research allowed us to identify the occurrence of medication errors at the study site, as well as to verify that most professionals do not report the errors, indicating lack of knowledge or failure in the recording process.