STANDARD OF MEASUREMENT AMONG LOCAL INHABITANTS IN THE MIDDLE SOLIMÕES, OCCIDENTAL AMAZONIA, AND ITS USE IN MORPHOMETRICS OF AMAZONIAN MANATEE (Trichechus inunguis NATTERER, 1883)
Jociery Einhardt Vergara-Parente, Cristiano Leite Parente, Miriam Marmontel, Jean Carlos Ramos Silva, Fabrício Bezerra Sá
2011
Scientific Magazine UAKARI
This study analyzed measurements of Amazonian manatees taken by local people on the middle Solimões river, converting the length of the inch of local people to the metric system, and verifying the existence of a difference between the value of local men´s inch in metric scale and the international metric standards for the measurement. Field trips were taken to the Mamirauá and Amanã reserves, in Central Amazonia, to confirm the use of the inch as a measurement unit. Interviews were applied and
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... he inches of 508 adult males resident in the town of Tefé and in the Mamirauá and Amanã reserves were measured. The sample consisted of persons whose experience with manatee capture ranged from three to 43 years. The average value for the local inhabitant inch was 21.71 cm. A Student's t-test applied to the result demonstrated a highly significant difference in relation to the value of the inch described in the literature. The use of morphometric data contributed by local people, in growth studies of Amazonian manatees must weigh the value of 21.71 cm in the conversion of the local´s inch to the metric scale, considering an error of 0.05 cm for each converted inch measure. RESUMO Este estudo avaliou os padrões de medição dos peixes-boi-da-Amazônia efetuados por ribeirinhos do médio Solimões, convertendo o comprimento do palmo dos moradores locais para o sistema métrico, verificando a existência de diferença entre o valor na escala métrica do palmo do ribeirinho e os padrões internacionais métricos da medida. Foram realizadas expedições às Reservas Mamirauá e Amanã, na Amazônia Occidental para confirmar a utilização do palmo como unidade de medida. Foram também realizadas entrevistas e medidos os palmos de 508 homens, adultos, procedentes da cidade de Tefé e das Reservas Mamirauá e Amanã. A amostra foi constituída por moradores com experiência de três a 43 anos na captura de peixes-boi. Ficou constatada a utilização exclusiva do palmo como forma de biometria. O valor médio do palmo dos ribeirinhos foi 21,71 cm. O teste t de Student efetuado no resultado dos palmos dos ribeirinhos demonstrou diferença altamente significativa em relação ao valor do palmo descrito na literatura. Na utilização de dados biométricos fornecidos por ribeirinhos, em estudos de crescimento do peixe-boi-da-Amazônia, deve ponderar o valor de 21,71 cm na conversão do palmo do ribeirinho para a escala métrica, considerando um erro mínimo de 0,05 cm para cada palmo convertido.
doi:10.31420/uakari.v6i2.91
fatcat:bvb2ncd66vaztl3isdfiickani