Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Anita Malfatti e a Arte Moderna: a chegada do modernismo brasileiro DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Coordenação Central de Extensão Curso de Pós-graduação em Historia da Arte e da Arquitetura no Brasil

Elizabeth Pereira, Nunes Ferrante, Antonio Martins, Rodrigues Rio De Janeiro
2011 unpublished
Resumo O início do século XX, compreende uma época importantíssima na história cultural do Brasil. O modernismo brasileiro é abordado neste texto e foi investigado a partir da exposição de Anita Malfatti, em 1917, para que se pudesse evidenciar a construção histórica da nossa modernidade. O assunto é tratado no campo da historiografia através das vanguardas europeia e norte americanas para levantar questões sobre o nosso modernismo. Considerou-se a polêmica em torno da exposição de Anita
more » ... i como geradora da força responsável pela renovação das artes brasileiras, culminando na Semana da Arte Moderna, em 1922. Diante dessa constatação buscou-se entender como ocorreu esse processo de transformação, quais os processos que advém dele e por consequência constrói a identidade brasileira.. Palavras-chave Modernismo; vanguarda; arte moderna. Abstract The beginning of the twentieth century was an important era in the cultural history of Brazil. The Brazilian modernism is discussed in this text and has been investigated since Anita Malfatti's exhibition, in 1917, in order to illustrate evidences of the historical construction of our modernization. The issue is treated in the field of historiography through North America's and Europe's vanguards to raise concepts about our modernism. Anita Malfatti's controversy exhibition was considered the starting point of the reconstruction of the Brazilian arts, culminating in the celebration of the 1922 Week of Modern Art.Based on this observation we sought to understand the transforming process, which processes that came from it and as a consequence the construction of the Brazilian identity.. Keywords Moderrnism; vanguard; modern art. "Todas as belezas contêm, como todos os fenômenos possíveis, algo de eterno e algo de transitório, de absoluto e de particular. A beleza absoluta e eterna não existe, ou melhor, ela não é mais que uma abstração que desflora na superfície geral das diversas belezas. O elemento particular de cada beleza provém das paixões e, como temos nossas paixões particulares, temos nossa beleza". Charles Baudelaire
fatcat:4jus57ctozgpvmryu5t4a5pkzq