RESPOSTA DO FEIJOEIRO A DOSES DE BORO EM CULTIVO DE INVERNO E DE PRIMAVERA

HIPÓLITO ASSUNÇÃO ANTONIO MASCARENHAS, ROBERTO TETSUO TANAKA, SANDRA DOS SANTOS SEVÁ NOGUEIRA, QUIRINO AUGUSTO DE CAMARGO CARMELLO, EDMILSON JOSÉ AMBROSANO
1998 Bragantia  
Um experimento em vasos foi instalado em casa de vegetação com o objetivo de estudar a resposta do feijoeiro à aplicação de boro (B) em solo com baixa disponibilidade desse nutriente. Os tratamentos consistiram na aplicação de doses correspondentes a 0, 1, 2, 4, 8 e 16 kg.ha-1 de B, na forma de bórax. Dois ensaios foram desenvolvidos, sendo o primeiro no inverno (junho a julho) e o outro na primavera (setembro a outubro). No ensaio do inverno, foi observada a deficiência de B, apenas na
more » ... ha, fato comprovado pela análise de tecidos. Nos demais tratamentos não apareceram sintomas de deficiência e os teores do elemento na parte aérea das plantas foram considerados adequados. No ensaio de primavera, não foi observada deficiência visual de B, mesmo na testemunha. Em ambos os ensaios, aplicações superiores a 2 kg.ha-1 de B proporcionaram teores muito elevados do elemento nas plantas (138 a 710 mg.kg-1). Os dados sugerem que a deficiência é mais relevante no inverno e que o excesso é prejudicial, em qualquer época, ocasionando toxicidade.
doi:10.1590/s0006-87051998000200020 fatcat:t2s2feqkvveelf34elbeytrzmq