Doy razones: "yo" como operador anafórico
Spanish
Simón Ruiz Martínez
2019
Escritos
Como citar este artículo en MLA: Ruíz Martínez, S. "Doy razones: "yo" como operador anafórico". Escritos 27. 58 (2019) : 26-48. doi: http://dx.doi.org/10.18566/escr.v27n58.a02 Fecha de recepción: 23.04.2018 Fecha de aceptación: 21.09.2018 Doy razones: "yo" como operador anafórico 1 I Give Reasons: "I" as Anaphoric Operator Dou razões: "eu" como agente anafórico Simón Ruiz Martínez 2 RESUMEN El presente artículo expone una redescripción de la primera persona gramatical en términos de su
more »
... iento lógico-pragmático: qué -acción-cuenta como práctica lingüística de enunciación de "yo" como operación anafórica. Para conseguir este propósito, se utiliza la noción de anáfora como vínculo inferencial con estructuras suboracionales substituibles, y estas a su vez con estructuras proposicionales articuladas inferencialmente. Además, se cuenta con la noción de juegos de lenguaje y formas de vida -Lebensformen-en tanto adiestramiento Escritos • Vol. 27 • No. 58 • enero-junio (2019) Doy razones: "yo" como operador anafórico para la práctica de dicho jugador. En este sentido, se sigue plenamente la estructura que Robert Brandom desarrolla en Hacerlo explícito. En definitiva, el enunciante de "yo" debe articular los contenidos conceptuales que se adscribe de manera anafórica para que se establezca un entramado coherente de compromisos deónticos. ABSTRACT The article presents a re-description of the first-person with respect to its logicalpragmatic function: what -action-counts as a linguistic practice of enunciation of "I" as anaphoric operation. For this purpose, the idea of anaphora is used as inferential link with substitutional subsentential structures. Additionally, the concepts of language-games and forms-of-life -Lebensformen-, understood as training for the practice of the player, are also considered. Bearing this in mind, the article follows thoroughly the structure developed by Robert Brandom in Making It Explicit. To sum up, the subject of enunciation should articulate the anaphorically assigned conceptual contents to establish a coherent network of deontic commitments. RESUMO Esse artigo desenvolve uma re-descrição da primeira pessoa gramatical em termos de seu funcionamento lógico-pragmático: O que -ou qual ação-age como prática linguística de enunciação do "eu" enquanto operação anafórica. Assim, utilizase a noção de anáfora como vinculo inferencial com estruturas suboracionais substituíveis e essas, por sua vez, com estruturas proposicionais articuladas de modo inferencial. Além disso, trata-se a noção de jogos de linguagem e formas de vida -Lebensformen-enquanto adestramento para a prática do jogador. Nesse sentido, considera-se plenamente a estrutura que Robert Brandom desenvolve em Hacerlo Explícito. Em suma, o enunciador que diz "eu" deve articular os conteúdos conceituais que se adscreve de modo anafórico, a fim de estabelecer uma trama coerente de compromissos deônticos. Palabras chave: pragmatismo, identidade pessoal, anáfora, adestramento.
doi:10.18566/escr.v27n58.a02
fatcat:bftq23wsynet5muiopo5oq3fwm