Ignorance or irony in Plato's Socrates?: a look beyond avowals and disavowals of knowledge

Scott J. Senn
2013 Plato Journal  
A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um
more » ... o de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. Ignorance or irony in Plato's Socrates?: a look beyond avowals and disavowals of knowledge Autor(es): Senn, Scott J. aBSTRaCT My central thesis is that Socrates of Plato's "early" dialogues believes he has the very wisdom he famously disavows. Eschewing the usual tack of analyzing his various avowals and disavowals of knowledge, I focus on other claims which entail a belief that he has wisdom par excellence-not just selfawareness of ignorance and not just so-called elenctic wisdom. First, I correct the common misimpression that Socrates is willing only to ask but not to answer questions. Indeed, he describes his own answers as a crucial part of his exhortative message, which, I show, involves not just an exhortation to participate in "elenctic" discussion; his exhortation to virtue is not aimed just at getting his interlocutors to understand that virtue-whatever it is!-must be pursued first and foremost. The elenchus, I argue, is only a prerequisite for understanding the much more substantive lessons of his exhortative practice, which produces "the greatest good"-indeed "happiness" itself. This interpretation, I explain, goes hand in hand with Socrates' belief that he is a "good man", invulnerable to injury, who rationally and independently always makes unerring decisions aimed at justice. In light of such beliefs, as well as his fearless claims about others' injustices, I offer a plausible explanation of why Socrates denies having bona fide wisdom and being a "teacher" of it.
doi:10.14195/2183-4105_13_5 fatcat:ylg32oz6yfhcxopn6fyyyz7v34