Manejo terapêutico da hiperprolactinemia: uma revisão de literatura

Bárbara Maria Paiva Corrêa, Rayana Queiroz da Silva, Victória Carollyne Bonfim Silva, Micaella Yanne Fender Lobato, Amanda de Paula, Manuela Salame Serique, Cristal Louise Antunes Gonçalves, Arthur Cesar Batista Rodrigues, Lorena Soriano de Melo Lima, João Marcos Rodrigues Silva, João Victor Castro Mota, Santino Carvalho Franco
2021 Research, Society and Development  
Introdução: A prolactina (PRL) é um hormônio sintetizado e secretado pelas células lactotróficas da adeno-hipófise, tendo como principal função o estímulo à lactação. A hiperprolactinemia é definida como o excesso da produção de prolactina, sendo o distúrbio hormonal hipofisário mais frequentemente encontrado na prática médica. Metodologia: Consiste em uma revisão da literatura, de abordagem qualitativa e integrativa, acerca do manejo terapêutico da hiperprolactinemia. Os textos científicos
more » ... m selecionados na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na U. S. National Library of Medicine (PubMED), utilizando os descritores "hyperprolactinemia" e "treatment". Resultados e discussão: O manejo terapêutico da hiperprolactinemia depende do estabelecimento da sua etiologia, que pode ser patológica, incluindo prolactinomas e hipotireoidismo primário; farmacológica, com o uso de antipsicóticos; ou fisiológica, por lesões da parede torácica, estresse ou amamentação. Em geral, o tratamento tem por objetivo a conservação ou a recuperação do funcionamento gonadal e a prevenção de efeitos secundários do aumento dos níveis de PRL, como a osteoporose. Conclusão: Com a revisão da literatura científica, percebe-se que a investigação da etiologia da hiperprolactinemia é fundamental para a decisão terapêutica. A abordagem clássica, realizada com os AD, especialmente a CAB, ainda é considerada primeira linha para o tratamento de prolactinomas, independentemente do tamanho. Outras opções medicamentosas abrangem a TRH, como o Tamoxifeno e o Clomifeno, que se mostraram opções benéficas para macroprolactinomas invasivos e resistentes; e restauração do eugonadismo, respectivamente.
doi:10.33448/rsd-v10i15.22554 fatcat:p4ydcag2dfeineoyzw4zdrjsdq