Viabilidade do retalho cutâneo randômico dorsal em camundongos submetidos à fotobiomodulação e ultrassom terapêutico

Laís Coan Fontanela, Jaquelini Betta Canever, Aderbal Silva Aguiar Júnior, Rafael Inácio Barbosa, Marisa de Cássia Registro Fonseca, Heloyse Uliam Kuriki, Lais Mara Siqueira das Neves, Alexandre Marcio Marcolino
2022 ABCS Health Sciences  
Introdução: O retalho cutâneo é uma técnica cirúrgica amplamente empregada na prática clínica e comumente apresenta complicações pós-operatórias. Portanto, elucidar intervenções que auxiliem na conservação do tecido são fundamentais. A fotobiomodulação (FBM) e o ultrassom terapêutico (UST) são alternativas não invasivas que auxiliam no reparo tecidual, contudo, ainda não há consenso sobre os parâmetros a serem utilizados. Objetivo: Descrever a efetividade dos diferentes parâmetros da FBM e do
more » ... T na viabilidade do retalho cutâneo randômico dorsal em camundongos. Métodos: Utilizou-se 55 camundongos Swiss, distribuídos em onze grupos. Os animais foram submetidos à técnica cirúrgica com a revascularização da área limitada através de uma barreira plástica (poliéster/polietileno) da mesma dimensão do retalho. Aplicou-se a FBM ou UST durante cinco dias consecutivos. O registro fotográfico e termográfico foi realizado com as câmeras Cyber-Shot DSC-P72 e FlirC2, sendo posteriormente analisados nos softwares ImageJ® e FLIR Tools, respectivamente. Na análise estatística, os dados foram submetidos ao software GraphPad Prism® 8.0 e ao teste Shapiro-Wilk para a análise da normalidade. Realizou-se a análise de variância (ANOVA Two-way) e pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos 5 (FBM 830 nm; 10 J/cm²) e 6 (UST 3 MHz; 0,4W/cm²) apresentaram porcentagens de tecido viável significativamente maiores no terceiro e quinto dia do experimento. A temperatura reduziu significativamente no grupo-1 quando comparado aos demais no pós-operatório. Conclusão: O UST contínuo a 3 MHz e FBM 830 nm, foram mais eficazes melhorando a viabilidade a do retalho cutâneo randômico dorsal em camundongos.
doi:10.7322/abcshs.2021013.2122 fatcat:gdjulmzmyvdx3ftkax252sruea