Aqui é proposta uma leitura das estratégias narrativas do conto emoldurado "A Cidade de Bronze". Apoiado em Ferial Ghazoul (1996), o artigo discute a ideia da existência tanto de um texto fixo e livre, como de uma flexibilidade e pluralidade da narrativa, em que a história de Chariar e Cherazade, que se coloca como "conto-moldura" do livro, revela-se fundamental na medida em que, entre outras coisas, sugere possíveis estratégias para a construção narrativa do Livro das mil e uma noites