After providing a theoretical framework pertaining to the field of Reception of Classic in the first part of this essay (LAURIOLA, 2014) and after discussing some related issues from a pedagogical viewpoint, I introduced, as case study, works and initiatives by a psychiatrist ) who have been proposing a use of Classical Literature as a therapeutic and awareness-raising tool in response to the problems that modern wars have been causing. Veterans and their family, as well as the whole civic

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... nity, are the addressees of their work. What follows is a detailed analysis of those works with the intention both to determine whether they can be classified as work of reception -which, so far, has never been proposed -and to discuss the plausibility of this kind of reception, which also turns into social outreach, and how it can be proposed without risking to completely dismiss changes that have occurred in the vision of war, although we may agree that the sufferings of war did not change too much 1 . Like in the first part, the discussion will be also carried on within a pedagogical discourse. A personal note based on a personal experience will conclude the analysis. Da recepção dos clássicos até a terapia: a recepção clássica e a resposta estadunidense à guerra. Um estudo de caso. Parte II RESUMO. Após proporcionar a teoria da Recepção dos Clássicos na primeira parte desse ensaio (LAURIOLA, 2014) e após discutir problemas relacionados ao assunto a partir do aspecto pedagógico, introduzirei nessa segunda parte, como um estudo de caso, as pesquisas e as iniciativas de um psiquiatra ). Esses autores têm proposto o uso da literatura clássica como instrumento terapêutico e conscientizador em resposta aos problemas que as guerras modernas estão causando. Os veteranos de guerra e suas famílias, como também toda a comunidade civil, são os receptores de suas pesquisas. Segue-se uma análise detalhada de seus trabalhos para determinar se podem ser classificados como trabalho de recepção -o qual jamais foi sugerido -e discutir a credibilidade desse tipo de recepção, a qual poderia se transformar em terapia social. Discute-se também como poderia ser proposta a guerra, sem prejudicar as mudanças que ocorreram ao termo, embora os sofrimentos de guerra não tenham mudado tanto. Semelhante a que foi investigado na primeira parte, a discussão entrará no discurso pedagógico. Um aspecto pessoal, baseado numa experiência pessoal, concluirá a análise. Palavras-chave: literatura clássica, terapia, veteranos de guerra, legitimidade pedagógica, Estudos de Recepção Clássica.