O ventre da terra

Sandra Lyon
1975 Revista Literária do Corpo Discente da Universidade Federal de Minas Gerais  
Dentro do quarto o homem abriu a pesada arca de cedro, a um canto da parede, onde guardava as ferramentas. E revirou foices, machados, enxós, facões, estrovengas enferrujadas. É tempo de semear, ele pensa em voz alta, enquanto remove a ferrugem do arado. O querosene desemperraria porcas, parafusos e molas.
doi:10.17851/0103-5878.10.10.17-21 fatcat:jkzabbjt4fe5rmk7cinlounfe4