PREVALÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Júlia Rosa Santos Sousa, Gislene Farias de Oliveira, Mônica Maria Siqueira Damasceno, Ana Cristina De Oliveira e Silva
2012
Cadernos de Cultura e Ciência
Resumo Burnout é uma Síndrome, considerada em muitos estudos como um dos indicadores de bem-estar subjetivo. É avaliada através de uma medida geral, relativa a um tipo de estresse laboral. Este estudo discute a Síndrome de Burnout em professores do Colégio Estadual Wilson Gonçalves em Crato, Ceará. Para a coleta de dados utilizouse o Inventário de Burnout de Maslash. Trata-se de uma escala de 7 pontos, que varia de 0 (nunca) a 6 (todo dia), complementada por uma entrevista semi-estruturada,
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... rmações sóciodemográficas, a exemplo de sexo, idade, religião, quantidade de locais de trabalho, se trabalha em horário noturno, dentre outras. O método envolveu análise quantitativa dos dados através do programa estatístico SPSS, versão 11.5, bem como análise de conteúdos para avaliar as representações sociais de ser professor, bem como as vantagens e desvantagens dessa profissão. Os resultados demonstraram índices preocupantes no nível de despersonalização alto (31,8%) e médio Envolvimento Pessoal no Trabalho, em 10,6 % da amostra. Além disso, 42,3% apresentaram níveis médio a alto em Exaustão emocional. Estes resultados estão de acordo com a representação social dos docentes sobre "ser professor". As representações sociais foram associadas a Dificuldades laborais, isto é, 26,4% das falas eliciadas nesta categoria, diziam respeito a: cansaço, desvalorização, pressão, falta de tempo, muito trabalho, etc. Portanto, uma boa parcela dos Professores apresentou fases bem consideráveis da síndrome de burnout, porém passíveis de tratamento. Abstract Burnout is a syndrome, considered in many studies as an indicator of subjective well-being. It is evaluated by a general measure relating to a type of labor stress. This study discusses the Burnout Syndrome in the State School Teachers Wilson Gonçalves in Crato, Ceará. To collect the data we used the Burnout Inventory Maslash. It is a 7point scale, ranging from 0 (never) to 6 (every day), complemented by a semi-structured interview, sociodemographic information, like gender, age, religion, number of workplaces, working in night shifts, among others. The method involved quantitative data analysis by SPSS, version 11.5, and content analysis to assess the social representations of being a teacher, as well as the advantages and disadvantages of this profession. The results showed worrying levels in the high level of depersonalization (31.8%) and Average Personal Involvement at Work in 10.6% of the sample. In addition, 42.3% had medium to high levels in emotional exhaustion. These results are in agreement with the social representation of teachers on "being a teacher". Social representations were associated with labor difficulties, this is 26.4% of statements elicited in this category, related to fatigue, devaluation, pressure, lack of time, hard work, etc.. So a good portion of Teachers presented stages of very considerable burnout, but treatable.
doi:10.14295/cad.cult.cienc.v11i1.482
fatcat:5fc76cfsczctbplv6hgxzkgqvy