Schopenhauer e a metafísica do pessimismo

Deyve Redyson
unpublished
Resumo: O presente trabalho tem a temática de apresentar o pensamento de Arthur Schopenhauer no que diz respeito a metafísica como pessimismo e investigar a reação schopenhauriana advinda do kantismo e aplicado a uma metafísica fundamentada na vontade e na representação das coisas em si. Palavras-Chave: Metafísica, Pessimismo, Representação, Vontade Abstract: The present work has the thematic of presenting Arthur Schopenhauer thought in what he tells respect the metaphysics as pessimism and to
more » ... nvestigate the reaction schopenhauriana coming of the kantismo and applied to a metaphysics based in the will and in the representation of the things in itself. O ponto de partida do pensamento do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) encontra-se na filosofia kantiana. Ele se utiliza da distinção feita por Kant entre mundo dos fenômenos e da coisa-em-si e introduz, em sua metafísica, algo que não existe no kantismo: o contraste entre a representação e a vontade, a pluralidade e a unidade. O mundo como representação é o mundo tal que nos aparece em sua multiplicidade e em suas numerosas particularidades. A diversidade que se apresenta nada tem de caótica, é regrada e articulada no espaço e no tempo. Dois princípios compõem o mundo e guardam a sua ordem: o princípio de individuação e o de razão suficiente. Por princípio de individuação, Schopenhauer entende o espaço e o tempo, que individuam, multiplicam e fazem suceder os fenômenos; por princípio de razão ou de causalidade, compreende o fato de todo fenômeno aparecer no espaço-temporal como explicável, como efeito de certas causas que dão a razão de ser de um fenômeno, de ele se manifestar de um modo e não de outro. "O principio da razão suficiente aparece como lei de causalidade e, enquanto tal, o denomino principio de razão
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