Romance, Propriedade e Liberdade em Iaiá Garcia, de Machado de Assis
Maria do Socorro Fonseca de Oliveira
2015
Revista Tempo Espaço Linguagem (TEL)
Resumo: O presente trabalho busca analisar as relações sociais entre senhores e agregados na Corte Imperial oitocentista, em uma época em que a escravidão dava seus últimos suspiros. O estudo se dá a partir dos personagens Luís Garcia e o agregado Raimundo -escravo alforriado -do romance Iaiá Garcia, publicado por Machado de Assis em 1878. O cerne da pesquisa gravita em torno das batalhas silenciosas travadas cotidianamente por patronos e dependentes, considerando a questão da alforria não
more »
... s como concretização da vontade senhorial, mas como conquista do cativo, em um sistema no qual a negociação pesava mais do que a imposição. Abstract: This study aims to analyze the social relations between comperes and aggregates in nineteenth-century imperial court at a time when slavery was in its last throes. The study starts from the characters Luis Garcia and aggregate Raimundo -freed slave -of Iaiá Garcia romance, published by Machado de Assis in 1878. The focus of research revolves around the silent battles fought daily by patrons and dependents, considering the issue of manumission not only as the embodiment of compere's will, but as a conquest of the captive, in a system in which trading weighed more than the imposition Keywords: History. Literature. Compere-Aggregate. Iaiá Garcia. Machado de Assis Romance, Propiedad y Libertad em Iaia Garcia, de Machado de Assis Resumen: Este estudio tiene como objetivo analizar las relaciones sociales entre los maestros y los agregados en el siglo XIX la corte imperial, en un momento en que la esclavitud estaba dando sus últimos suspiros. El estudio parte de los personajes de Luis García y el agregado Raimundo -esclavo liberto -novela de Missy García, publicada por Machado de Assis, en 1878. El núcleo de investigación gira implica las batallas hechas en silencio todos los días por los patronos y dependientes, considerando la cuestión de la emancipación no sólo logro de la voluntad patronal, sino como conquista por parte del cautivo, en un sistema en el que el negociar era aún más importante que imponer cosas. Palabras clave: Historia. Literatura. Senhor-Agregado. Iaiá Garcia. Machado de Assis.
doi:10.5935/2177-6644.20150009
fatcat:xrltdefxmvbodmttaosvzt7lkm