Caracterização estatística de fatores de risco para desenvolvimento do pé diabético
Ana Cláudia Barbosa Honório Ferreira, Universidade Estadual de Campinas, Maria Helena Baena de Moraes Lopes, Danton Diego Ferreira, Henrique Ceretta Oliveira, Universidade Estadual de Campinas, Universidade Federal de Lavras, Universidade Estadual de Campinas
2018
Resumos...
unpublished
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus configura-se como uma epidemia mundial, traduzindo-se em um grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O grande impacto econômico ocorre nos serviços de saúde, como consequência dos crescentes custos do tratamento da doença e, sobretudo de suas complicações. Dentre elas destaca-se o pé diabético, considerada uma complicação grave, que afeta os membros inferiores, podendo levar a ulcerações e até amputações. OBJETIVO: Identificar as variáveis de
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... o que se encontram presentes em pessoas com diabetes mellitus que apresentam alto risco de desenvolver o pé diabético, sem o uso de exames clínicos. MÉTODO: Pesquisa metodológica, em que foi utilizado um banco de dados composto por 54 fatores de risco para o pé diabético, investigados em 250 pessoas com diabetes. As informações foram coletadas em uma Associação de Diabéticos, e o instrumento de coleta de dados possui perguntas a respeito das condições socioeconômicas, alterações sentidas nos pés, e hábitos e atitudes com a saúde e com os pés. Através do uso de uma Rede Neural Competitiva foi construído um modelo neural capaz de dividir o banco de dados em dois grupos, denominados A e B. APROVAÇÃO NO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA: Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa com seres humanos da Unicamp, CAAE 66815617.3.00005404. RESULTADOS: Verificou-se que o grupo B foi composto por pessoas com maior número de variáveis de risco de desenvolver o pé diabético, e testes estatísticos comprovaram diferença significante entre os grupos (95% de certeza). As variáveis que discriminam os grupos atingidos estão de acordo com os achados de outros estudos, indicando, em geral, maior risco para o pé diabético. Dados do grupo B: 66% relatam perda de sensibilidade nos pés, 69% rachaduras nos pés, 75% micose nos pés, 94,64% formigamento nos pés,
doi:10.20396/ccfenf1201819
fatcat:4e6qgfnnezgmxoua4dvoimy3gi