As estratégias das aulas emergenciais adotadas no ano de 2020 diante da pandemia de COVID-19 levantaram uma questão fundamental no ensino superior: a garantia da acessibilidade tecnológica para a participação das aulas remotas da universidade diante das medidas de isolamento. A Universidade Federal de Pernambuco implantou o projeto Rede de Vivências pela Inclusão Digital (ReVID), objetivando oferecer suporte tecnológico para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e o apoio de

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... m grupo de pesquisadores para auxiliá-los na sua adaptação à nova modalidade, procurando potencializar a aprendizagem com o aparelho tecnológico ofertado pelo projeto. A aprendizagem móvel (M-Learning) integra as linhas de pesquisa investigadas no projeto. O presente artigo tem como objetivo reportar questões e contribuições do projeto para a aprendizagem móvel na trajetória acadêmica dos estudantes de graduação contemplados pelo ReVID em seu primeiro ano, investigando fragilidades principais presentes neste contexto. A metodologia utilizada na pesquisa utilizou informações levantadas através de entrevistas semiestruturadas para análise quantitativa e qualitativa, propondo análises críticas de diálogos dos sujeitos envolvidos em grupos de redes sociais. Como resultado, verificou-se na percepção dos estudantes, o quanto o processo inclusivo interferiu positivamente no seu desempenho acadêmico, muitas vezes se apresentando como única alternativa. Todavia, foram identificadas fragilidades persistentes, em sua maioria, atreladas à condição social dos indivíduos. Sugere-se que instituições públicas de ensino superior, ao objetivarem promover estratégias de inclusão digital, analisem as possibilidades de ofertar, além de recursos tecnológicos, suporte para auxiliar necessidades e lacunas relacionadas à saúde mental, gestão pessoal de aprendizagem, auto-regulação, entre outras.