O YOUTUBE E A MEMÓRIA: UM ARQUIVO PARA ALÉM DAS IMAGENS E DAS COISAS "A memória é uma ilha de edição"

Wilson Oliveira, Silva Filho, Waly Salomão
unpublished
A partir da concepção de Marshall McLuhan que propõe os meios de comunicação como extensões do homem, ferramentas da imagem como o Youtube, o Second life e o Google maps parecem finalmente recriar os homens; estendem-nos para outros lugares, para outras vertentes. Outras possibilidades da imagem surgem na rede, o que nos leva a considerar necessário uma outra leitura do audiovisual no contemporâneo. Esse artigo nasce da tentativa de mapear o universo visual e sonoro na grande rede,
more » ... as implicações com a memória. Nesse sentido tentamos compreender o Youtube a partir da relação entre tecnologias e outros saberes nas escrituras polisêmicas contemporâneas que direcionam esse congresso, discutindo uma nova potência mnemônica advinda com a rede. No seio de uma sociedade informacional, a análise de novos dispositivos imagéticos, de novas imagens, de outras formas de difundi-las são elementos decisivos para a compreensão da rede como mais que um banco de dados. Inicialmente um banco de textos; hoje um arquivo audiovisual sem igual. Refletir que não mais assistimos as coisas da mesma forma de outrora, seja a partir do meio, seja partindo da mensagem, pode ser embarcar na aventura sensorial e ambivalente que as imagens da rede criam, despertam e circulam. Uma outra linguagem surge na nova configuração audiovisual da rede. Resistir com as imagens do virtual aos ditames dos mass media pela criação, participação e experimentação, através da dinâmica da rede mundial de computadores e de sua nova possibilidade advinda com a web 2.0 que, para além de um rótulo, consolida uma postura de colaboração e especialização do uso é continuar afirmando que navegar é preciso. Dos hipertextos às imagens na rede, de certo novos regimes para o audiovisual precisam ser pensados. Esse novo painel que a web revela tenta aqui ser vetorizado com
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