Simbolismo e tipologia do baptismo em Tertuliano e Santo Ambrósio: estudo litúrgico-teológico

Bonifácio Bernardo
2019
2 Citamos A. VEHGOTE, Interprétation 205: «Il fallait remonter à ce point de jeunesse religieuse où la foi cheminante produit un rite qui est signifiant par son adéquation au sens vécu qui le motive. Ce qui fait l'essence du rite por ceux qui le redécouvrent, c'est son pouvoir propre de signifier leur humanité et leur foi en l'exprimant dans leur propre voix et dans les modulations de leurs gestes». 3 Cf. Ef 3,9; Col 1,26; Rom 16,25. * Cf. C. MOHRMANN, Études sur le latin des Chrétiens I. Le
more » ... in des Chr tiens (Roma 2 1961) 233-244; nota 86. Quanto a Ambrósio, id., 'Sacramentum' dans les plus anciens textes chrétiens, in HThR 47 (1954) 152; D. R. PASSINI, Mysterium e Sacramentum in S. Ambrogio (Roma 1970); P. VISENTIN, 'Mysterion-Sacramentum' dai Padri alla Scholastica, in StPat 4 (1957) 394-414. (Nesta obra, quanto a Ambrósio, pp. 404s). 5 O homem exprime a sua fé em três manifestações concretas interligadas: oração, responsabilidade ética e rito: cf. A. VERGOTE, Interprétation 209. 6 Cf. R. DIDIER, Les Sacrements 45-52. 7 R. DIDIER, Les Sacrements 22, sugere esta definição genérica de rito: «Un agir social spécifique, programmé, répétitif et symbolique par lequel s'opère l'identification de l'individu dans son groupe social et de ce groupe dans la société globale». 8 Cf. ibid., 111-117; CONCILIO ECUMÉNICO VATICANO II, Sacrossan-.tum Concilium 59, in AAS 56 (1964) 116. 9 Escreve A. VERGOTE, Interprétation 208: «Mais l'expression authentique n'est ni finalité extrinsèque ni dédoublement narcisique; elle redouble l'intention croyante et réalise la foi qu'elle manifeste. Elle est l'expression opérante: en assumant le signe institué, la foi s'institue comme rapport effectif.» 10 Cf. H. FRIES, Won 21s. 11 Cf. Col. 2,2s. 12 Cf. E. SCHILLEBEECKX, Cristo sacramento dei encuentro con Diós (San Sebastian 1966). 13 Cf. O. SEMMEIROTH, La iglesia como sacramento original (San Sebastian 2 1966); id.. A igreja como sacramento de salvação, in Mysterium Salutis (P.) IV/2 (Petropolis 1975) 81-122; K. RAHNER, La iglesia y los sacramentos (Barcelona 1967). 14 Escreve H. FRIES, Wort 10: «Das Neue Testament, die Praxis der Kirche von Anfang an sowie die Theologie zur Zeit der Kirchenväter bis zum hohen Mittelalter wussten um die Zuordnung und Einheit von Wort und Sakrament.» Se é verdade que «Gottes Wort hat Tat-und Werkcharakter» {ibid., 20) não podemos esquecer que «Gottes Werke und Taten haben Wortcharakter» {ibid., 21). Historicamente, é o ambiente polémico da Reforma e Contra-reforma que, neste âmbito, permite entender melhor as circunstâncias que possibilitaram a destruição daquele binómio: cf. ibid., 11-15. 15 Cf. A. VERGOTE, Interprétation 214. 16 «Sacrossanctum Concilium, cum sibi proponat uitam christianam inter fideles in diem augere»: CONC. EC. VAT. II, SC 1, in AAS 56 (1964) 97. 17 Cf. CONC. EC. VAT. II, SC 4, in AAS 56 (1964) 98. Senhor, segundo Mt 28,19, relaciona o baptismo com a instrução. Certamente havia um ensino sobre o baptismo «em nome de Jesus» 19 , mas também «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» 20 . Heb 6,1-3 pressupõe igualmente este ensino. A difusão do Evangelho no mundo pagão exigia uma preparação mais demorada e uma inserção mais progressiva na comunidade cristã. Textos como Act 18,11, 19,10.22, 2 Tim 2,ls e as cartas de Paulo em geral são deveras elucidativos. O testemunho neo-testamentário, nesta matéria, deixa-nos perceber os dois vectores paradigmáticos presentes, dentro dos quais se desenvolverá a iniciação cristã: fé e vida 21 . Tratar-se-á sempre de levar o convertido a realizar como meta uma cada vez mais perfeita unidade entre a fé e a vida. E a esta luz que se estruturá o catecumenado, como período privilegiado de formação da fé e da iniciação na vida cristã 22 . O catecumenado visa despertar e consolidar a fé daqueles que, fosse por que razões e caminhos, haviam decidido aproximar-se de Cristo e aderir ao seu Evangelho. E pois um tempo de conversão existencial que assenta na formação da fé, bem como na formação moral exigente, à luz da Escritura. É por isso, um tempo de conversão consciente, isto é, de prova, de reflexão, de decisão, de aprofundamento e de oração. Esta iniciação na fé e na vida cristã desenvolve-se em três fases de suma importância: 18 Sobre a origem, passos e ritos iniciais do catecumenado à luz do NT e dos primeiros escritos pós-apostólicos, cf. G. KRETSCHMAB, Die Geschichte des Taufgottesdienstes in der alten Kirche (Kasel 1964) 63-83; A. STENZEL, Die Taufe. Eine genetische Erklärung der Taufliturgie (Innsbruck 1958) 16. 22 A. STENZEL, Die Taufe 56-59 apresenta algumas razões para a institucionalização do catecumenado. 3. A mistagogia: tempo da explicação complementar do mistério celebrado. Na verdade, só depois de preparados, os catecúmenos estão aptos a celebrar a fé e, finalmente, a vivê-la e a testemunhá-la. A pouco e pouco, e durante um alongado período, é este o caminho normal da integração dos convertidos na comunidade cristã 24 . Já em Tertuliano -um dos Autores que estudaremos -descortinamos indícios de um catecumenado porventura embrionário em África 25 , todavia insuficientes para precisarmos a sua duração. Contemporaneamente, segundo a descrição da Tradição apostólica de Hipólito, o catecumenado está já perfeitamente organizado em Roma 26 . Tertuliano, em claro contexto baptismal, dirige-se àqueles, 23 O Concílio Vaticano II recomenda que o catecumenado seja restaurado, como meio apropriado de ajuda à caminhada de fé dos que vão ser admitidos ao baptismo. Quanto ao catecumenado em terras de missão, cf. Aã Gentes 14, in AAS 58 (1966) 962s, onde são referidos os três elementos fundamentais: iniciação no mistério da salvação, na prática da vida cristã e nos ritos sagrados. No mesmo sentido, cf. SC 64, in AAS 56 (1964) 117. Em relação a outras circunstâncias que o aconselham, cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum (Vaticano 1972) e Decreto De ordine initiationis christianae adultorum, in AAS 64 (1964) 252. Recomendações posteriores, alargando a perspectiva do catecumenado, são desenvolvidos por PAULO VI, Euangelii Nuntiandi 44.52, in AAS 68 (1976) 35.40s; e por JOÃO PAULO II, Catechesi Tradendae 43-45, in AAS 71 (1979) 1312-1314. Sobre a restauração do catecumenado hoje, após o Concílio, cf. S. MOVILLA, Del catecumenado a la comunidad. Clarificaciones teologico-pastorales (Madrid 1982) 99-136. 24 G. KRETSCHMAR, Die Geschichte 81, escreve que «der Katechumenat war der normale Weg, auf dem seit dem letzten Drittel des zweiten Jahrhunderts erkennbar Heiden und gewiss auch Juden auf die Taufe vorbereitet wurden.» A maioria dos Autores concorda em assinalar três períodos marcantes na evolução do catecumenado: 1. Segunda metade do séc. II: primeira configuração e organização; 2. Séc. III e início do séc. IV: apogeu; 3. Sécs. IV-VI: decadência progressiva. A propósito, cf. S. MOVILLA, Del catecumenado 56. Quanto ao Ocidente, cf. ibid., 57-60. 25 Cf. Bapt. 1,1 = CCL 1,277; 18,4-6 = CCL 1,293. A propósito do catecumenado como instituição cristã, escreve G. KRETSCHMAR, Die Geschichte 66: «Die Charakterisierung des Katechumenats als eines Christenstandes vor der Taufe trifft nicht nur auf die spätere Zeit zu, etwa das vierte Jahrhundert, [... ] sondern schon für Hyppolit und Tertullian.» Cf. de PUNIET, Cathécumenat, in DACL 2 /2 2586-2589 (catecumenado em África, antes do séc. IV). 26 Cf. HIPÓLITO, Traditio apostolica 15-20 = LQF 39 (Münster 1963) 32-45. SIMBOLISMO B TIPOLOGIA DO BAPTISMO 17 que, acolhidos no grupo dos ouvintes (auditores) fazem uma espécie de noviciado 27 . São os catecúmenos 28 . Chamados por Deus em Cristo, os pagãos que se aproximam da fé 29 , devem, como os já baptizados, fazer penitência 30 -e não presumir do seu baptismo 31 -uma vez que começaram a regar os seus ouvidos com a divina Palavra 32 . Estes são também chamados noviços (nouitioli) 33 : a instrução ministrada -a pregação deve preceder o baptismo 34 -visa provocar sobretudo a adopção de um novo estilo de vida, isenta de pecado 35 . A fé que a Palavra de Deus desperta e alimenta, por um lado, e a vida sem pecado que a mesma Palavra ilumina, por outro, balizam assim a preparação para o baptismo, em Cartago. A instrução através da pregação da Palavra, a oração e a penitência, designadamente o jejum, são marcos relevantes daquela preparação 36 . Tertuliano não alude à mistagogia consequente ao baptismo, a não ser que aceitemos que a sua obra sobre a oração 37 , dirigida aos baptizados -heneâicti lhes chama o Autor 38 -aponta neste sentido. Em Ambrósio -o outro Autor sobre cujas catequeses mistagógicas nos debruçaremos particularmente -o catecumenado revela-se então amadurecido e estruturado. Outras obras suas o confirmam com clareza. De facto, o bispo de Milão reflecte os vários estádios da caminhada que era a iniciação cristã daqueles que um dia pensaram integrar-se na Igreja 39 , meta desta caminhada e espaço essencial e único em que a experiência comunitária da fé e da salvação cresce. 27 Cf. Punit. 6,14 = CCL 1,331. 28 Cf. Cor. 2,1 = CCL 2,1041; Praescrit. 41,2.4 = CCL 1,221. Também o herético Marcião tinha os seus catecúmenos: cf. Marc. V 7,6 = CCL 1,683. 29 Cf. Idol. 24,3 = CCL 2,1124; nota 43. 30 Cf. Paenit. 6,1 = CCL 1,329; Bapt. 20 = CCL l,294s. 3 » Cf. Paenit. 6,3 = CCL 1,329. 32 Cf. Paenit. 6,1 = CCL 1,329. 33 Cf. Paenit. 6,1 = CCL 1,329. Outros nomes, cf. nota 43. 34 Cf. Bapt. 14,2 = CCL 1,289. 35 Cf. Paenit. 6,17 = CCL 1,331. 36 Cf. Bapt. 20,1 = CCL 1,294. 37 Cf. Orat. = CCL 1,257-274. 38 Cf. Orat. 1,4 = CCL 1,257; p. 84, notas 320 e 321; pp. 192s., notas 502, 507 e 508. 39 Cf. M. PERESSON, La iniciación Cristiana en el pensamiento de Sait Ambrosio de Mildn (Paris 1969) 3s. Estudo mais pormenorizado, ibid., 13-40. 64-146; D. G. MICHLELIS, L'initiation chrétienne selon saint Ambroise, in QLP34 (1953) 109-114.164-169;E.J. YARNOLD, The Cérémonies of Initiation in the De Sacramentis and De Mysteriis of saint Ambrose, in Studia Patrística X (Berlin 1970) 453-463; M. RIGHETTI, Mannuale di Storia Litúrgica IV. I Sacramenti. I Sacramentali (Milano 2 1959) 21-146; de PUNIET, Cathécumenat, in DACL 2/2, 2602-2609; P. M. GY, La notion d'initiation chrétienne, in MD 132 (1977) 34-43; R. F. RÉFOULÉ [éd.], Traité du Baptême (Paris 1952) 29-36. 2 18 BONIFÁCIO BERNARDO São quatro as etapas fundamentais da iniciação cristã: 1. Aos homens e mulheres que, desconhecendo proventura o que era a fé em Cristo e as exigências da vida cristã, tinham o primeiro contacto com a Igreja, é geralmente dado o nome de accedentes. Já Tertuliano assim os designa 40 . Um breve mas exigente esclarecimento imediato tinha então lugar. Antes de serem aceites, aqueles que acolhem os candidatos procuram conhecer a sua vida, bem como as suas disposições interiores e a sinceridade das suas motivações, em diálogo franco 41 . A sua vida era submetida desde logo a exame rigoroso e alguns deviam renunciar imediatamente a profissões incompatíveis com a fé, se queriam, de facto, ser admitidos no catecumenado 42 . 2. Uma vez aceites poderão integrar-se no grupo dos catecúmenos: os accedentes são então auditores ou audientes 43 . Segue-se um longo período de instrução moral e doutrinal, à luz da Escritura, a qual incide, de forma mais ou menos sistematizada, sobre textos e temas relevantes do Antigo e do Novo Testamentos 44 . Desde logo, os auditores começam a participar também na Liturgia da Palavra. O catecumenado é visivelmente marcado pela experiência comunitária da Palavra 45 . 3. No termo desta formação e vivência da fé, os auditores davam o nome para o baptismo, a celebrar na imediata Vigília Pascal 46 . Geralmente, esta inscrição tinha lugar no primeiro domingo 40 Cf. nota 29. 41 Cf. HIPÓLITO, Tradit. apost. 15s = LQF 39, 32-39. AGOSTINHO, Cat. rud. 5,9 = CCL 46,129s; TEODORO de Mopsuéstia, HORN. 12,1.14 -~= ST 145,321. 323.343. Estudo de M. PERESSON La inkiación 13-16. 42 Cf. Tradit. apost. 16 = LQF 39,34-39; nota 41. Já em TERTULIANO aparecem alguns indícios deste procedimento: cf. Iãol. 9,1 = CCL 2,1109; 11,6-8 = CCL 2,1111; 19,1 = CCL 2,1120. Desta admissão rigorosa passar-se-à À incorporação massiva na Igreja: cf. S. MOVILLA, Del catecumenado 90-92. 43 Além destas designações (cf. Paenit. 6,14.15.17 = CCL 1,331), TERTULIANO chama-os também Catecúmenos (cf. Praescrit. 41,2-4 = CCL 1,221; Cor. 2 = CCL 2,1041; Mare. V 7,6 = CCL 1,683) e Noviços (cf. Paenit. 6,1 = CCL 1,329). Distintos dos Accedentes são os Ingredientes in fidem (cf. Iãol. 24,3 = CCL 2,1124). 44 Em Roma, segundo o testemunho de HIPÓLITO, Tradit. apost. 17 = LQF 39, 38, durava três anos, período que poderia ser abreviado. 45 Cf. S. MOVILLA, Del catecumenado 93-95; M. PERESSON, La inkiación 93-129. 46 Quanto a AMBROSIO, cf. Sacr. 3,12 = SCh 25bis 98; In Lc. 4,76 = CCL 14,134; Abr. 14,23 = CSEL 32/2,518; Hei. 21,79 = CSEL 32/2,460; P. LEJAY, Ambrosien (rit) in D ACI. 1/1,1427-1429; quanto a Tertuliano, cf. p. 45, nota 29. Outros testemunhos em CIRILO de Jerusalém, üpoxaT. 1 = PG33, 333a; TEODORO, Hom. 12, introd. 31-14 = ST 145,321-323.339-345. SIMBOLISMO E TIPOtOGIA DO BAPTISMO 19 da Quaresma 47 . Os considerados dignos de serem admitidos ao baptismo -os competentes 48 ou electi 49 -iniciam então a sua preparação próxima, mais caracteristicamente baptismal: a instrução, ministrada pelo bispo todos os dias da Quaresma, a partir da Escritura 50 ; a explicação dos conteúdos essenciais da fé, sobretudo consignados no Símbolo ou Credo 51 -é a chamada traditio 52 do Símbolo, que todos aprendiam de cor 53 ; a iniciação na vida de oração, sobretudo através da explicação do Pai Nosso, também aprendido de cor 54 , porventura sumária, dado que, após o baptismo, era certamente desenvolvida 55 ; a vida de penitência, a ruptura com os costumes pagãos e a consequente adopção do estilo de vida coerente com a fé 56 ; e, no aspecto ritual, os escrutínios 57 de índole exorcístic? 58 , prenunciadores do combate e da vitória finais dos competentes, abertos a Deus, sobre o demónio que ainda os escraviza. E no termo desta 47 Já na Epifania, apelava AMBRÓSIO aos Auditores, para que se inscrevessem: cf. In Lc. 4,76 = CCL 14,134; M. PBRESSON, La inídación 77-79. 48 Assim os designa AMBRÓSIO, distinguindo-os dos Catecúmeuos : cf. Ep. 76,4 -CSEL 82/3,109s; cf. nota 49. 49 Cf. Hei. 10,34 = CSEL 32/2,430; In ps. 118 18,26 = CSEL 62,410. Os Competentes ou Electi distinguem-se dos que, genericamente, são chamados Catecúmenos: cf. Expl. symb. 9 = SCh 25bis 58; cf. nota 48. Os Electi do Ocidente correspondem aos çwTiÇófxevoi" no Oriente. 50 A estes se refere AMBRÓSIO em Abr. 17,59 = CSEL 32 /1,540, quando escreve: «Aprendei, pois, vós que vos aproximais da graça do baptismo» («Discite enim qui ad gratiam baptismatis tenditis»). Cf. ainda no mesmo livro I 4,25 = CSEL 32/1,519; I 9,89 = CSEL 32/1,560. Testemunhos desta catequese aos Competentes, incidindo sobre os Patriarcas e sentenças dos Provérbios (cf. Myst. 1 = SCh 25bis 156) são recolhidos em vários livros do CSEL 32. 51 Cf. Expl. symb. = SCh 25bis 46-58. -52 Cf. Expl. symb. 1 =, SCh 25bis 46; Ep. 76,4 = CSEL 82/3,109s: a partir deste trecho, escreve B. BOTTE [éd.] Des sacrements. Des mystères. Explication du symbole -SCh 25bis (Paris 2 1961) 25: «Cette traditio avait lieu un dimanche, et ce ne peut être que le dimanche avant Pâques». 53 Assim o pressupõe Expl. symb. 3.9 = SCh 25bis 48.56. 54 Quanto a TERTULIANO, cf. Orai. 2,1 = CCL 1,258; em relação a AMBRÓSIO, cf. Sacr. 5,18 = SCh 25bis 128; Hel. 21,80 = CSEL 32/2, 461. Também CROMÁCIO, Sermo 40 = CCL 9A 171-173 explica o Pai nosso aos Competentes; Tract. 28 (in Mt. 6,9-15) = CCL 9A 329-335. Os mistérios contidos quer no Pai Nosso, quer no Símbolo, não deviam ser divulgados: cf. Cain I 9,35-37 = CSEL 32/l,369s. 55 TERTULIANO explica-o aos benedicti, isto é, aos baptizados, no seu livro sobre a oração (cf. nota 37), de forma alongada. Quanto a AMBRÓSIO, cf. Sacr. 5,18-30 = SCh 25ibs 128-136. 56 Quanto a TERTULIANO, cf. Bapt. 20= CCL L,294s; Paenit. 2,5s = CCL L,322s; notas 30 e 35. A respeito de AMBRÓSIO, cf. Myst. 1 = SCh 25bis 156; Hei. 7,21 *= CSEL 32/2,423; Abr. I 4,23 = CSEL 32/2,518. Aliás, ambos escreveram uma obra sobre h penitência, a propósito: edições críticas que utilizamos em CCL 1,321-340 e SCh 179 = CSEL 73, respectivamente. 57 Cf. A. DONDEYNE, La discipline des scrutins dans l'église latine avant Charlemagne, in RHE 28 (1932) 5-33.751-787: quanto a AMBRÓSIO, pp. 26-30; M. PBRESSON, La iniciaciin 133-146. 58 É claro o testemunho de AMBRÓSIO em Expl. symb. 1 = SCh 25bis 46. TERTULIANO refere os exorcismos feitos por mulheres, seguidoras da heresia: cf. Praescrit. 41,5 = CCL 1,221. 59 Cf. J. DANIÉLOU, Bible et Liturgie. La théologie biblique des Sacrements et des Fêtes d'après les Pires de l'église = LO 11 (Paris 2 1958) 8-26; cf. nota 93. 60 Cf. e ainda nota c) de TOB 799. " Cf. Is 25,6. " Cf. Is 48,21, que aponta para Ex 17,6; ainda Is 49,10. 68 Cf. Os 2,16s. 69 Cf. Is 11,6-8; e nota k) de SB 1011. 70 Cf. Is 24,1.18, paralelo a Gén 7,11. 71 Cf. Is 28,14-18, que aponta para Gén 7,17-23. 72 Cf. Ez 34,28; e nota a) de TOB 1064. 73 Cf. Ez 34,26; 47,7-12; Am 9,13. 74 Cf. Is 2,4; Ez 34,28; Míq 5,9s. 75 Cf. Is 11,6-8; Ez 34,28. 76 Cf. Miq 5,4; e nota h) de TOB 1173. 77 Cf. P. GHEIOT, Les figures bibliques, in NRTh 84 (1962) 678-682. 78 Cf. ibiâ., 680-682. 79 Cf. Ex 20,11 e 31,12-18 que apontam para Gén 2,2s. Aliás, o sábado celebra também a libertação do Egipto: cf. Ex 23,12; Dt 5,12-15. 80 Cf. Ex 12,25-27. 81 Cf. Lv 23,10-22. Esta solenidade é também chamada Festa das Colheitas (cf. Ex 23,16) ou Festa das Semanas (cf. Ex 34,22). 82 Cf. Lv 23,34-43. 83 Cf. Rom 5,14; 1 Cor 15,21s.47-49. 84 Cf. Mt 5,1-12; Jo 6,32: a propósito, D. MOLLAT, Études Johanniques -Parole de Dieu (Paris 1979) 17-21.97-100. 85 Cf. Gâl 3,24. 86 Escreve D. MICHAÉLIDÈS, Sacramentum chez Tertullien (Paris 1970) 197: «Passé tourné vers l'avenir. Disposition divine ou ékonomie du salut qui définit les rapports de l'AT avec le Nouveau. L'un est ordonné à l'autre comme la promesse à la réalization. Le salut dévoile comme une histoire vécue, gonflée d'espérances et d'attentes dès sa naissance, tissée d'évenements de toutes sortes chargés de signification symbolique, se succédant les uns aux autres pour cheminer progressivement dans le Fils de Dieu fait chair. Faite d'attentes et d'accomplissements, cette histoire est une, réfletant dans son unité celle de Dieu créateur et sauveur.» 87 Cf. van der GEEST, Le Christ et l'ancien Testament chez Tertullien (Nijmegen 1972) 154-157. 83 Cf. P. GRELOT, Les figures, 573.634.639-59.-i. 69 Cf. 1 Cor 10,1-4. 50 Note-se o paralelismo entre o inciso «baptizados em Moisés, na núvem e no mar» (1 Cor 10,2) e a característica expressão paulina «baptizados em Cristo» (Rom 6,3; Gál 3,27). Cf. p. 285, notas 278,279. 91 Cf. Jo 6, sobretudo versículos 49-58. 92 Cf. O. CULIMANN, Les sacrements dans l'Evangile johannique (Paris 1951). 93 Cf. Jo 4,10.14; 7,37-39; 19,31-34; também Ap 21,6; 22,17. 94 Cf. Jo 9,1-41. 95 Cf. Jo 5,2-14. 96 Cf. Jo 1,4.9; 8,12. 97 Cf. 1 Pe 3,18-22. Análise pormenorizada em J. DANIÉLOU, Sacramentum futuri. Études sur les origines de la typologie biblique (Paris 1950) 62-68. 98 Cf. Uni., 63. 99 Cf. CONCILIO ECUMÉNICO VATICANO II, Dei Verbum 15s, in AAS 58 (1966) 825. 100 Cf. J. DANIÉLOU, Sacramentam X-XVI: o Autor elenca escritos fundamentais dc Padres da Igreja a este respeito. 101 Quanto à teologia bíblica dos Sacramentos, mormente do baptismo, nos Padres da Igreja, cf. excelente resumo em J. DANIÉLOU, L'entrée dam l'histoire du salut. Baptême et Confirmation (Paris 1967) 5-11. E justamente no contexto imediato referido que se enquadra o nosso estudo. Debruçar-nos-emos sobre a teologia do baptismo, à luz do simbolismo e da tipologia explorados por Tertuliano e Ambrósio: deste, porque inserido no período áureo da catequese mistagógica, isto é, na parte final do estudo da tipologia, que coincide com a fase mais esplendorosa do catecumenado; daquele, porque vulto cimeiro e perspicaz, num período das controvérsias em que a defesa da fé c a sua explicitação, num mundo que lhe era adverso, se afirmaram como um imperativo espontâneo. Acresce que o estudo directo dos Padres da Igreja, cada vez mais abundante e aprofundado, tem despertado um interesse crescente nos meios académicos. E, no âmbito da tipologia e do simbolismo do baptismo cabem méritos justificados a Tertuliano e a Ambrósio 102 : a este, por nele ter sido atingido o maior desenvolvimento, expoente mais alto e ponto de encontro de Padres anteriores; àquele por ter sido o primeiro a escrever, em forma de tratado sistematizado, sobre este sacramento; estudamos Tertuliano e Ambrósio por se tratar de dois vultos que, cada qual a seu modo, moldaram a Igreja ocidental, da qual somos herdeiros e continuadores, em dois centros marcantes: Cartago e Milão. A Ambrósio devemos o testemunho único da tradição ocidental sobre os Sacramentos da iniciação cristã, consignado sob a forma de catequeses mistagógicas, propositada e ordenadamente elaboradas, a partir das quais é possível reconstituir, de forma coerente, aquela tradição: os ritos, o simbolismo, a tipologia, e nestes, a teologia. As raízes desta teologia, na tradição ocidental, são já sistematizadas em Tertuliano. Desconhecer o prestigiado catequeta de Milão ou o inflamado polemista de Cartago é ignorar dados fundamentais da tradição viva da Igreja no Ocidente, relativamente ao baptismo 103 . 102 Os seus escritos, amplamente citados no nosso estudo, evidenciá-lo-ão. Quanto À terminologia usada neste âmbito por TERTULIANO, cf. van der GEEST, Le Christ 152-202. 103 Testemunho litúrgico igualmente importante É o de HIPÓLITO, Tradit. apost. LQF 39. 104 Cf. Carta pastoral sobre a renovação ia Igreja em Portugal na Jiieliiaie às orientações do Concilio e às exigências do nosso tempo (Lisboa 1984). 105 De nome completo Quinto Septímio Florêncio TERTULIANO. Chama-se a si mesmo Septímio Tertuliano (Virg. Vel. 17,5 = CCL 2,1226) ou simplesmente Tertuliano, como em Bapt. 20,5 = CCL 1,295. 106 Todavia, menciona Cartago em várias das suas obras: cfr. Apolog. 25,9 = CCL 1,136; Nat. II 14,6 = CCL 1,68; II 17,7 = CCL 1,73; Scorp. 6,2 = CCL 2,1079; Pai 1,1 = CCL 2,733. 107 T. D. BARNES, Tertullian. A historical and literary study (Oxford 1971) 51-59, aproxima o acontecimento do ano 170. Cf. G. BARDY, Tertullien, in DThC 15/1,130-171. 108 Testemunha o Autor: «Também nós outrora nos rimos destas coisas. Somos dos vossos: os cristãos fazem-se, não nascem tais» («Haec et nos risimus aliquando. De uestris sumus: fiunt, non nascuntur christianni»): Apolog. 18,4 = CCL 1,118. Cf. Test. an. 1,7 = CCL 1,176. 10 ' «Ego me seio neque alia carne adulteria commisisse neque nunc alia carne ad continentiain eniti»: Res. 59,3 = CCL 2,1007. Cf. ainda Apolog. 15,5 = CCL 1,114; Spect. 19 ™ CCL 1,201. 28 BONIFÁCIO BERNARDO jurídica 110 ao serviço da Igreja que o acolheu no seu seio, mormente na luta contra a heresia gnóstica e contra o paganismo. Se há indícios que o apontam como leigo, outros não excluem que tivesse sido sacerdote. Se alguns escritos seus se ajustam melhor à sua condição de sacerdote 111 , outros, ao contrário, pressupõem mais claramente a sua condição de leigo e casado 112 . S. Jerónimo declara que Tertuliano «permaneceu presbítero da Igreja até à meia idade» 113 . Porém, a sua evolução religiosa, intimamente relacionada com o seu carácter apaixonado e violento, culminará na sua adesão às teses de Montano 114 como o mesmo Jerónimo refere: «Posteriormente, em consequência da inveja e das afrontas do clero da Igreja de Roma, aderiu ao dogma de Montano» 113 . O seu temperamento inflexível, polémico, mesmo duro, teria contribuído para despoletar tais tensões com o clero de Roma. Aliás, não seria estranho admitir que já a questão do baptismo dos heréticos, cuja nulidade advoga 116 , estivesse entre os pontos de discussão com Roma. Por sua vez, o Montanismo, rejeitado como herético e, por isso, condenado por Roma, nada tinha de condenável, na perspectiva de Tertuliano, conforme escreve: «Não é que Montano, Priscila e Maximila anunciem outro Deus; não é que dividam Jesus Cristo; não é que destruam 110 Cf. T. D. BARNES, TertuUian 22-29. 111 Por exemplo, Orat., Paenit., Bapt. Cf. P. de LA BRIOLLE, Tertullien éiait-il prêtre?, in Bulletin d'ancienne litérature et d'archéologie chrétiennes 3 (1913) 160-167. 112 Cf. Ux. I 1,1.4 = CCL 1,373; Il 1,1 = CCL 1,383; Ex. cast. 7,3 » CCL 2,1024s; cf. nota 111. 113 «Usque ad mediam aetatem presbyter ecclesiae permansisset»: Vir. II. 53 =• PL 23,698. Hoje é posta em causa esta informação. Cf. nota 112. 114 A heresia montanista é um movimento de tipo carismático e de subjectivismo religioso. MONTANO reivindica ser o profeta do Espírito Santo que, entretanto, desertou da Igreja institucional. Acontece agora a nova revelação. Por isso, este movimento é também chamado Nova Profecia. Abundam as visões e êxtases, nas pessoas de Priscila e Maximila. É também um movimento de tipo escatológico milenarista. A vinda do Senhor está eminente. Localizar-se-à numa planície de Pepuza, na Frigia -por isso, os seus seguidores se chama também Catafrígios -e deve ser aguardada no jejum severo e contínuo. O rigorismo que caracteriza este movimento é também patente no desapego total dos bens deste mundo, na coragem no martírio, na renúncia ao matrimónio. As segundas núpcias são um adultério: cf. Monog. 1,2 = CCL 2,1229; 14,4 •= CCL 2,1250; Ex. cast. 9,1 = CCL 2,1027. TERTULIANO reforçará ainda mais a dimensão deste movimento pelo ataque à prática da penitência da Igreja, que não pode perdoar certos pecados; pela oposição à hierarquia -à Igreja institucional opõe a Igreja carismática de MONTANO (cf. Pud. 21,26 = CCL 2,1328); pela rejeição da função sacerdotal da mulher. Cf. ainda T. D. BARNES, Tertullian 130-142. 115 «Inuidia postea et contumeliis clericorum romanae ecclesiae, ad Montaiii dogma delapsus [est]»: Vir. II. 53 = PL 23,698. 116 Cf. Na bibliografia (pp. 375 s.), elencamos a quase totalidade das suas obras -as citadas neste estudo. Sobre a sua cronologia, cf. K. BRAUN, Deus christiannorum. Recherches sur le vocabulaire doctrinal de Tertullien (Paris 2 1977) 563-577; também T. D. BARNES, Tertullian 55. no «Tertulianus creber est in sententiis, sed difficilis in eloquendo»: Ep. 58,10 -• CSEL 54,539. 121 «Quid Tertuliano eruditius, quid acutius?»: Ep. 70,5 = CSEL 54,707. Cf. VICENTE de Lérins, Commonitorium primurn 18 = PL 50,664. 122 «Tertulianus fuit omni genere litterarum peritus»: Diu. inst. V 1,23 = SCh 204, 132. 133 «Hic apud latinos nostrorum omnium facile princeps iudicandus est»: Com. primum. 18 = PL 50,664. 124 «Orationis suae laudes quis exsequi ualeat?»: Com. primum 18 = PL 50,664. 125 Cf. Conf. VI 7,11 = CCL 27,80s; VI 9,14 = CCL 27,83. 126 Cf. T. D. BARNES, Tertullian 258. A heresia dos Cainitas 132 , por um lado, mas também a insuficiente ou mesmo deficiente formação da fé de muitos baptizados 133 , por outro, justificam esta obra. Composta no início do século IH, revela Tertuliano como orador, polemista com formação jurídica, e teólogo. O seu estilo vivo manifesta-se na profundidade das frases sintéticas 134 , nas antíteses a que recorre 135 , nos diálogos que introduz 127 «Non ergo ideo est Tertulianus factus haereticus»: Haer. 86 == CCL 46,339. 128 Cf. Haer. 86 = CCL 46,339. A mesma severidade transparece em Bono uiduit. 4,6 = PL 40,433. 125 «Cuius multa leguntur opuscula eloquentissime scripta»: Haer. 86 = CCL 46,338. 130 «In extremis reliquiis durare potuerunt in urbe Carthaginensi»: Haer. 86 -CCL 46,338. 131 Quanto às obras de Tertuliano, quando citamos, servimo-nos apenas das edições críticas indicadas na bibliografia (cf. pp. 375 s). 132 Cf. Bapt. 1,2= CCL 1,277. Esta heresia rejeitava liminarmente o baptismo (e apenas nos interessa referir aqui este aspecto) de acordo com o raciocínio de QUINTILA: a água é incapaz de lavar o homem da sujidade exterior; muito menos o poderá limpar das impurezas espirituais, apesar do recurso a fórmulas cultuais (cf. Bapt. 2-3,1 = CCL l,277s). Segundo TERTULIANO, Quintila invocara outras razões, tais como: -o baptismo é simples instituição de João Baptista (cf. Bapt. 10,1 = CCL 1,384); -Jesus não baptizou com água, nem sequer os seus discípulos (cf. Bapt. 11,1 e 12,1 -CCL 1,286.287); -Paulo, o único Apóstolo que recebeu o baptismo, afirma claramente que não fora enviado a baptizar (cf. Bapt. 14,1 = CCL 1,289); -sobretudo, a justificação é obtida mediante a fé, não através do baptismo (cf. Bapt. 13,1 ----= CCL 1,289). Sobre este assunto, cf. R. F. RÉFOULÉ [éd.], Traité 10s; G. BAREILLE, Cainites, in DACL 2/2,1307. 133 Cf. Bapt. 1,1 = CCL 1,277. 134 Cf. Bapt. 2,2 = CCL 1,277; 9,4 = CCL 1,284; 10,1.7 = CCL 1,284.285s. Quanto à língua e estilo de TERTULIANO, cf. C. MOHRMANN, Études sur le latin des Chrétiens II. Latin chrétien et medievale (Roma 1961) 235-246; T. P. O'MALLEY, Tertullian and the Bible. Language, Imagery, Exegesis (Utrecht-Nijmegen 1967); R. F. RÉFOULÉ [éd.], Traité 53-58. 135 Cf. 15,3 = CCL 1,290. 138 Cf. sobretudo pp. 55-59 e 80-86. 139 Cf. Bapt. 6 = CCL 1,282; pp. 80-86. 140 Cf. Bapt. 13 = CCL l,288s. 141 Cf. R. F. RÉFOULÉ [éd.], Traité 75, nota a., e 86, nota a., a propósito da abundância de termos de colorido jurídico em Bapt. 6 e 13, respectivamente. 142 Cf. Bapt. 10 = CCL 1,284-286; 12 = CCL 1,286-288; 15 =--CCL 1,290. 143 Cf. Bapt. 5 = CCL 1,280-282; 10-20 -CCL 1,284-295. 144 Cf. Bapt. 3,6 = CCL 1,279; 10,1 -•-CCL 1,284. 145 Cf. Bapt. 5,1-4 = CCL l,280s. 146 Cf. Bapt. 8,4 = CCL 1,283. 147 Cf. Bapt. 2 = CCL l,277s; 4,2-4 = CCL l,279s; 10-20 = CCL 1,284-295. 148 A título de exemplo, cf. V 13,23 -CCL 27,70s; VI 1,1 = CCL 27,73s; VI 2,2 « CCL 27,74s; VI 3,3 = CCL 27,75s. 149 Cf. Iul. 6,21 = PL 45,1549; também textos referidos na nota 148. 150 Quanto às obras de AMBHÓSIO, citadas neste estudo, servimo-nos das edições críticas, indicadas na bibliografia (cf. pp. 369-371). 151 Foi longa a discussão sobre o assunto. T. SCHERMANN considerou esta obra como pscudo-ambrosiana no seu artigo Die pseudo-ambrosianische Schrift 'De sacramentis'. Ihre Überlieferung und Quellen, in RQ 17 (1903) 36-53.237-255. Por sua vez, F. R. HITSCHCOCK considerava seu provável Autor VENÉRIO, bispo de Milão, no seu artigo Valerius, bishop of Milan, probable Author of the 'De sacramentis', in Ha 70 (1947) 22-38; e em Ha 71 (1948) 19-35. Assim também J. SCHMITZ, Zum Autor der Schrift 'De sacramentis', in ZKTh 91 (1969) 59-69. A autoria foi atribuída a NICETA de Remesiana, bispo de Dácia, por K. GAMBER, em vários trabalhos seus, nomeadamente: Ist Niceta von Remesiana der Verfasser von 'De sacramentis' i in OstKiSt 7 (1958) 153-172; Die Autorschaft von 'De sacramentis', in RQ 61 (1966) 94-104. Geht das sogenannte' Explanatio Symboli ad initiandos' tatsächlich auf Ambrosius zurück ?, in Policardia Festschrift F. DÖLGER II, in ByFo 2 (1967) 184-203; Die Autorschaft von 'De sacramentis' Zugleich ein Beitrag zur Liturgiegeschichte der römischen Provinz Dada mediterranea (Regensburg 1967); Fragen zur Person und Werk des Bischofs Niceta von Remesiana, in RQ 62 (1967) 222-231; 2 Nochmals zur Frage der Autorschafí von 'De sacramentis', in ZKTh 91 (1969) 587-589, onde o Autor responde a J. SCHMITZ. A autenticidade aiiibrosiana destas Catequeses foi progressivamente defendida por vários Autores, nomeadamente: G. MORIN, Que les six livres 'De sacramentis' et 1"Explanatio Symboli ad initiandos' attribués à Saint Ambroise appartiennent à un même Auteur, in RBcn 11 (1894) 339-345; Un essai d'autocritique, in RBen 12 (1895) 385-396; Pour Vautenticité du 'De sacramentis' et de l"-Explanatio Symboli' de Saint Ambroise, in JLW 8 (1928) 86-106; G. GHEDINI, Vautentkità del 'De sacramentis', in Ambr 8 (1931) 76-80; J. H. SRWALBY, The early history of the liturgy (Cambridge 2 1947) 150-165 (al.' edição data de 1913); The 'De sacramentis' a work of St. Ambrose, in JThS 44 (1943) 199s; R. H. CONNOLLY, The 'De sacramentis', a work of St. Ambrose, in DR 59 (1941) 1-14 (apareceu em separata na Alden Press [Oxfor] 1942); The 'De sacramentis', a work of St. Ambrose (Stratton-on-the-Fosse 1942); O. FALLER, Ambrosius, der Verfasser von 'De sacramentis'. Die inneren Echtheitsgriinde, in ZKTh 64 (1940) 1-14.81-101; G. LAZZATTI, L'autenticità dei 'De sacramentis' e la valutazione litteraria dette opere di S. Ambrogio, in Aev 29 (1955) 17-48; C. MOHRMANN, Observations sur le 'De sacramentis' et sur le 'De mysteriis 'de Saint Ambroise, in G. LAZZATTI, [éd.], Ambrosius Episcopus I (Milano 1976) 107-123; B. BOTTE, [éd.], Des sacrements -SCH 25bis 12-21; e também nas recensões deste Autor ao livro de R.H. CONNOLLY, referido nesta obra, in BTAM 5 (1947) 133; ao artigo de F.R. HITSCHOCK, acima referido, in BTAM 6 (1950) 373; e ao artigo de K. GAMBER, acima mencionado em primeiro lugar, in BTAM8 (1958) 179s; A. PAREDI, La liturgia dei'De sacramentis', in Miscellanea C. FIGINI (Venegono 1964) 59-72; sobre a questão, cf. M. PERESSON, La iniciación 147-172. 152 Cf. C. MOHRMANN, Observations 107. 163 Cf. ibid., 104-112. Sobre o estilo oral de 'De sacramentis', cf. C. MOHRMANN, Études sur le latin des Chrétiens 111. Latin chrétien et liturgique (Roma 1965) 389-398; G. GHEDINI, L'autenticità 76-80. .... (AMBRÓSIO, Hei 10,36 = CSEL 32/2,433 ) • 1 Sc as catequeses mistagógicas de AMBRÓSIO nos permitem ordenar o ritual do baptismo cm Milão, os escritos de TERTULIANO são parcos nos dados que fornecem a tal respeito. Duas passagens elucidativas: Cor. 2,2s = CCL 2,1042s; Res. 8,3 = CCL 2,931. Assim, a sequência dos ritos, apresentada neste quadro, obedece à ordenação do ritual do Sacramento, segundo Ambrósio. Sequência diferente apresenta G. KRESTCHMAR, Die Geschichte 89s, dado que, no caso, o termo de comparação É HIPÓLITO de Roma. H. KIRSTEN, Die Tau/absage. Eine Untersuchung zu Gestalt und Geschichte der Taufe nach den altkirchlichen Taufliturgien (Berlin 1960) 137, nota 22, apresenta a provável evolução dos ritos fundamentais do baptismo, no Ocidente (Westtyp) e no Oriente (Osttyp), a partir de um ritual primitivo (Urtyp). A mesma sequência é sugerida por R. F. RÉFOULÉ [ed.] Traité 37. Quanto ao ritual do baptismo, à luz de De sacrameiitis .e De mysteriis, cf. L. L. MITCHELL, Ambrosian baptismal rites, in StLit (1962) 241-253; M. PERESSON, La iniciación 183-323 (estudo de cada rito); de PUNIET, Baptême, in DACL 2/1, 318-323-2 O rito da abertura é ignorado pelo Autor. 3 Cf. Sacr. l,2s =* SCh 25bis 60-62; 1,24 = SCh 25bis 72; Myst. 3s.l5-19 -SCh 25'bis 156.162-164. 4 O rito da união prc-baptismal é ignorado pelo Autor. Cf. nota 57. 5 Cf. Sacr. 1,4 = SCh 25bis 62; Hei. 21,79 = CSEL 32/2,460. Será que o silêncio de AMBRÓSIO sobre este rito no Myst. tem algum significado? Tê-lo-ia, se a questão da autenticidade ambrosiana de ambas as obras que analisamos ainda fosse questionada: cf. pp. 33s, nota 151. 6 Cf. Bapt. 9,1 = CCL 1,284; Spect. 4,1-4 = CCL 1,231; 13.24 -CCL 1,239.248; Mart. 1,4 = CCL 1,3; 2,5 = CCL 1,5; 3 = CCL l,5s; Cor. 3,2 = CCL 2,1042; 13,7s = CCL 2,1062; Cultu fem. I 2,4 = CCL 1,345; An. 35,3 = CCL 2,837. 7 Cf. Sacr. 1,5-8 = SCh 25bis 62-64; Myst. 5.7 ^ SCh 25 bis 158; Hex. I 14,4 = CSEL 32/1,12; In Lc. 9,36 = CCL 14,344. 8 Cf. Bapt. 4,4 = CCL 1,280; ainda nota 1. ' Cf. Sacr. l,9s,12.15.18 = SCh 25bis 64.68.70; 2,14 = SCh 25 bis 80; Myst. 8.14.20.22 « SCh 25bis 158-160.162.166; Spiritu I 7,88 = CSEL 79,52. A. STENZEL, Die Taufe 167 refere «dass die Wasserweihe ihren festen Platz zwischen Absage und Taufbekenntnis erlangt hat». Nesta época, tal inserção da bênção da Fonte entre a renúncia e a profissão de fé, testemunhada por AMBRÓSIO, é inteiramente nova: cf. perspectiva dé H. KIRSTEN, Die Tau/absage 98; a sequência normal, até então, era renúncia, profissão de fé, banho. -10 Cf. O rito do lava-pés é ignorado pejo Autor. Cf. pp. 98s, notas 417-421, sobretudo. " Cf. Sacr. 2,4s.7 = SCh 25bis 74-76.76-78; Myst. 31s = SCh 25bis 172. O rito da veste branca é ignorado pelo Autor. Cf. p. 100, nota 430, sobretudo. 17 Cf. Sacr. 5,14 = SCh 25bis 126; 6,7 = SCh 25bis 140; Myst. 34 = SCh 25bis 174. 18 Cf. Mare. I 14,3 = CCL 1,455; III 22,6s = CCL l,539s; Res. 8,3 = CCL 2,931; 26,10 = CCL 2,955; Praescrit. 40,4 = CCL 1,220. CIPRIANO, Ep. 73,6.9 = CSEL 3/2,783-785, coloca a signação depois da imposição da mão. 19 Cf. Sacr. 3,8.10 = SCh 25bis 96-98; Myst. 20.42 SCh 25bis 166.178; Spíritu I 8.90 = CSEL 79,53; In Lc. 9,29 = CCL 14,341. Usamos consignação, por ser o termo que, a partir do final do séc. IV, se tornará técnico, para designar este rito: cf. B. BOTTE. LC vocabulaire ancien ccõ : KOCT. 2,24 SCh 50,147. 95 Cf. Sacr. 1,4 = SCh 25bis 62. 96 Cf. Sacr. 3,1 = SCh 25bis 90; 4,3 -SCh 25bis 102; Myst. 29s = SCh 25bis 172; Hei. 10,36s = CSEL 32/2,432-434; nota 388. 97 «Spiritale oleum»; Ep. (extra) 1,20 = CSEL 82/3,156; cf. In ps. 118 2,8 = CSEL 62,24. 98 Cf. textos referidos na nota ; pp. 94s e 194-203. 99 Cf. notas 92 e 94. 100 Cf. nota 80. 101 Cf. nota 75. 102 Cf. notas 76-78. 103 Cf. nota 74. l <*> Cf. nota 74. 105 Cf. nota 74. 106 Note-se a sequência do ritual do baptismo nos três Autores, no que respeita ao uso do óleo: AMBRÓSIO: unção pré-baptismal, unção pós-baptismal e consignação (mais provavelmente sem óleo, segundo cremos: cf. pp. 221-225); HIPÓLITO: unção pré-baptismal, unção pós-baptismal e imposição da mão/signação com unção da cabeça; CIRILO: unção pré-baptismal e crismação. Ponto importante de contacto: o óleo usado antes do banho é, assim julga mos, diferente do utilizado após o banho. 107 «Cuius typum in omnibus sequimur et formam»: Sacr. 3,5 = SCh 25bis 94. 108 Cf. 1.2.7 (lava-pés), como dado seguro, e ainda 1.2.9.2 (consignação, sem óleo e, mais provavelmente, -cf. 1.2.10.2 -sem imposição da mão). 109 Cf. 2.2.2. 110 Cf. H. KIRSTEN, Die Taufabsage 9-22. TERTULIANO afirma (cf. nota 29) que o dia de Páscoa é o mais solene para esta celebração, dado que somos baptizados na paixão do Senhor, a qual naquele dia se consuma pela ressurreição: cf. Bapt. 19,1 = CCL 1,293. Se nesta passagem, conforme acentua, a propósito de Mc 14,13, a água está ligada à Páscoa, não admira que o esteja também o baptismo, naquela água figurado. Este era, pois, celebrado em Cartago na Vigília Pascal, que durava toda a noite: cf. Ux. II 4,2 = CCL 1,388. É esta a tradição firme de todas as comunidades. 112 Escreve TERTULIANO: «Por isso não somos purificados para deixarmos de pecar, mas porque deixamos de pecar, dado que já estamos limpos no coração» («Non ideo abluimur ut delinquere desinamus, sed quia desiimus, quoniam iam in corde loti sumus»): Paenti. 6,17 = CCL 1,331. O baptismo implica, portanto, a renúncia ao mal, já no tempo da preparação, conforme logo acrescenta: «Na verdade, este é o primeiro baptismo daquele que ouve» («Haec enim prima audientis intinctio est»). 113 Cf. Bapt. 18,4-6 = CCL 1,293; Paenit. 6,17 = CCL 1,331. 114 «Pondus baptismi»: Bapt. 18,6 = CCL 1,293. 115 Cf. Bapt. 18,4 = CCL 1,293. 116 «Qui bis idolis renuntiamus»: Spect. 13,1 = CCL 1,239. Cf. ainda Cor. 3,2 = CCL 2,1042, onde pormenoriza. Não admira que uma tal renúncia tivesse já lugar no inícioporventura mesmo por ocasião da admissão -. ou durante o catecumenado, à luz desta pergunta do nosso Autor: «Porventura é um o Cristo para os [já] baptizados, e outro o Cristo para os ouvintes?» («An alius est intinctis Christus, alius audientibus?»): Paenit. 6,15 = CCL 1,331 117 Cf. Spect. 24,2 = CCL 1,248. A paixão colectiva pelos jogos e combates no circo dominava o ambiente cultural de então. 118 Cf. nota 116. No Ocidente, esta renúncia é atestada por HIPÓLITO, Tradit. apost. 16 = LQP 39,34-39: aqui são indicados os ofícios e profissões a rejeitar pelos que se aproximam da fé. No Oriente, é testemunhada por ORÍGENES, Map-rúp. 17= PG 11,584c, quando os catecúmenos recebem os rudimentos da fé. 129 «Cum aquam ingressi christianam fidem in legis suae uerba profitemur, renuntiasse nos diabolo et pompae et angelis eius ore nostro contestamur»: Spect. 4,1 = CCL 1,231. 130 Cf. nota 67. 131 Cf. nota 66. 132 Cf. notas 69 e 133. 133 É possível que no contexto de Cultu fem. I 2,4 = CCL 1,345, TERTULIANO aluda à deposição de todos os adornos por parte da mulher que desce à água. O Autor menciona, por exemplo, as pedras brilhantes («lumina lappillorum»); as argolas de oiro à volta dos braços («círculos ex auro quibus brachia artantur»); o cabelo pintado («medicamina ex fuco quibus lanae colorantur»); os olhos pintados («illum ipsum nigrum puluerem quo occulorum exodia producuntur»): Cultu fem. I 2,1 = CCL l,344s. A ser assim, a liturgia baptismal em Cartago aproximar-se-ia da de Roma, que explicitamente refere este gesto, ao entrar na água: cf. HIPÓ-LITO, Tradit. apost. 21 = LQF 39,44-46. 134 No mesmo sentido escreve A. STBNZEL, Die Taufe 73: «'Sub antistitis manu' erfolgt die Absage an den Satan, schon im Taufwasser stehend». Outros, conforme acrescenta (cf. ibid., 74) preferem situá-la no termo do catecumenado. 135 A pontuação adoptada por KROYMANN -responsável pela edição crítica -liga o inciso 'sub antistitis manu' à primeira renúncia. Associado à segunda, indiciaria que esta tinha lugar dentro de água, dado que, na altura do banho (tríplice imersão/emersão) o presidente colocava a mão sobre a cabeça do catecúmeno: cf. ,por exemplo, HIPÓLITO, Tradit, apost. 21= LQF 39,48; CRISÓSTOMO, K SCh 25bis 62; 2,14 = SCh 25bis 80; Myst. 6 = SCh 15bis 158; 14 = SCh 25bis 162; 28 = SCh 25bis 170. 434 «Seruemus igitur uestem, quam nos sacro dominus emergentes fonte uestiuit»: In Lc. 5,25 -CCL 14,144. 435 Cf. notas 429 e 436. 436 Atente-se na expressão «familiam candidatam», em Sacr. 5,14 = SCh 25bis 126. Cf. também Sacr. 4,5 = SCh 25bis 104. 437 «Ecclesiam suam in uestimentis candidis»; Myst. 37 = SCh 25bis 176. 433 «Caro signatur, ut et anima muniatur»; Res. 8,3 = CCL 2,931. 157 Cf. In Lc. 4,37 = CCL 14,119; In ps. 35,17 -CSEL 64,61. 158 Texto latino na nota 54. 159 Cf. Sacr. 1,6 = SCh 25bis 62; Myst. 5 = SCh 25bis 158. 2. MÁXIMO de Turim: Sermo 65,3 = CCL 23,274. (A. MUTZENBECHBR, editor do volume, na introdução a este Sermão [ibid., 272] diz que «segundo os indícios n. 12.14.16 [enumerados ibid., p. XXVIII] o sermão parece ser preferencialmente um sermão genuíno de Máximo» [«Secunduin indicia n. 12.14.16. potissimum genuinus Maximi sermo esse uidetur»]. J. P. MIGNE atribuía-o a AMBRÓSIO: cf. Sermo 11 = PL 17,624-626). 3. CRISÓSTOMO: Me!}. 5 = PG 50,441a. 4. CIRILO: IIpoxaT . 1,1 = PG 33,332s; KOCT. 4,2 = SCh 126,136. Cf. Myst. 36 = SCh 25bis 174s; Sacr. 5,11 = SCh 25bis 124. Também na sua mistagogia sobre a Eucaristia, AMBRÓSIO releva o amor esponsal de Cristo com a Igreja: cf. Sacr. 5,8 = SCh 25bis 124. 664 Cf. Myst. 41 == SCh 25bis 178. 665 Cf. Myst. 41 = SCh 25bis 178; In ps. 118 22,34 = CSEL 62,505. 666 Cf. In Lc. 5,23s = CCL 14,143. De modo semelhante em Fíde III 10,71-73 = CSEL 78,135. 667 Cf. In Lc. 5,24 = CCL 14,144. 668 Quanto a TERTULIANO, cf. notas 278 e 662. 736 Cf. Spiritu I 6,79 = CSEL 79,48. 737 Cf. VirginibAM = PL 16,202. 738 Cf. Isa. 8,75 = CSEL 32/1,693s. ™ Cf. pp. 106s, nota 480. 740 Cf. Isa. 8,75 = CSEL 32/1,694. 741 Act 4,27; 10,38. 742 «Unguentum Christi esse spiritum sanctum»: Spiritu I 9,100 = CSEL 79,58. Cf. nota 743. 743 «Unguentum Christi est spiritus sanctus»: Spiritu 19,103 = CSEL 79,60. Cf. nota 742. 744 «Spiritale unguentum»: Spiritu 19,103 = CSEL 79,60. 745 Texto latino na p. 105, nota 465. 65 Cf. Bapt. 5,7 -CCL 1,282. A propósito da distinção entre imago e símilitudo em TERTULIANO, neste passo, cf. p. 162, nota 240. 66 Cf. pp. 234-237. 67 Cf. «Recepit enim illum dei spiritum quem tunc de adflatu eius acceperat, sed post amiserat per delictum»: Bapt. 5,7 -== CCL 1,282. 157 Cf. Bapt. 8,5 = CCL 1,283. 204 Cf. Noe 17,63 = CSEL 32/1,458. 205 «Quando mundare se incipit, quae tenebrosa et inmunda et temeraria sunt primo a se repelit»: Noe 17,62 = CSEL 32/1,458. 206 «Ut nihil remaneat in uiri iusti mente tenebrosum»: Noe 17,62 = CSEL 32/1,458. 207 Cf. Myst. 11 = SCh 25bis 160-162 (texto citado na nota 196). 208 Cf. Noe 19,70 =CSEL 32/1,463. 209 Cf. Noe 18,66 = CSEL 32/1,460s. 2 '° Cf. Noe 17,60 = CSEL 32/1,455s. 2,1 Cf. Noe 17,62 = 32/1,458; 19,70 = CSEL 32//1.464; In Lc. 2,92 = CCL 14,73. 212 Cf. Noe 18,64 = CSEL 32/1,459. 213 Cf. Noe 18,64 = CSEL 32/1,459. 278 1 Cor 10,2. Cf. In ps. 118 16,29 = CSEL 62,367; p. 24, nota 90. 279 Rom 6,3; Gál 3,27; cf. p. 24, nota 90. 280 Cf. In ps. 118 18,29 = CSEL 62,412, que adiante analisamos. 281 Cf. J. DANIÉLOU, Sacramentum 204-216, refere os numerosos testemunhos desta tipologia, já indiciada em Heb. 4,8-14. Quanto a TERTULIANO, cf. Mare. III 16,3s = CCL 1,529; IV 13,4 = CCL 1,573; Iud. 9,21s CCL 2,1370s; em relação a AMBRÓSIO, cf. In ps. 39,9 == CSEL 64,218; In ps. 47,21 = CSEL 64,359. 282 Cf. In ps. 118 5,6 = CSEL 62,85. 283 «Nesciebat uiam, quae ad terram duceret sanctam. Misit deus columna ignis, ut per noctem populus uiam disceret»: In Lc. 2,84 = CCL 14,68. 284 Cf. Interp. Iob IIII (II) 4,14 = CSEL 32/2,276. 2ss «Moyses orabat et alius imperabat, Moyses precabatur, Christus operabatur, Moyses fugiebat, Christus insequebatur, Moyses columnam nubis sequebatur, ut nocturnas tenebras dedinaret, Christus inluminabat»: In ps. 118 18,29 = CSEL 62,412.
doi:10.34632/didaskalia.1988.898 fatcat:qanibidmlnhw5lavkm3p5e2wwe