Efeitos da probabilidade e proporção de reforço sobre o comportamento de escolha em ratos Wistar (Rattus norvegicus)
[thesis]
Vinicius Warisaia Nery
Agradecimentos À minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Andréia Schmidt, por ter me dado a oportunidade de trabalhar com comportamento de escolha com ratos, por toda paciência e dedicação em modelar minhas respostas como pesquisador, por me incentivar a dar o meu melhor em todas as coisas as quais me propus a fazer, por todas as conversas, reflexões e pela sua gigantesca contribuição no meu crescimento científico e como futuro docente. Ao Prof. Dr. Edson Massayuki Huziwara, por todas as boas conversas,
more »
... não necessariamente cientificas, por sua empolgação que sempre me motivava, por todas as sugestões e ideias que acrescentaram muito neste trabalho. Ao Prof. Dr. Sebastião de Sousa Almeida, por acompanhar de perto o desenvolvimento deste trabalho. À Prof.ª Dr.ª Cláudia Padovan, por ser uma grande amiga, parceira, pelos novos bons momentos que passei em seu laboratório e por contribuir com a minha formação acadêmica. Ao João Borin, por me amparar nos problemas técnicos que foram surgindo ao longo do mestrado, por sempre se dispor a me ajudar no que for preciso, desde instalar câmeras na sala de coleta até em fazer ração para a coleta de dados, obrigado por me salvar várias vezes, João. E ao Rodrigo Mazzei, por sempre me auxiliar no cuidado com os animais. À Renata del Moro, por ser cordial mesmo nos momentos de caos, por sempre esclarecer dúvidas com relação às normas do Programa mesmo sendo a décima vez que eu pergunto sobre o mesmo tópico. Ao meu Tio, Hiroshi Tatamiya, por todo o seu amor, dedicação, sabedoria e conhecimento doados à mim, por me ensinar que para tudo tem uma solução e se não tiver nós podemos criar uma. À Minha tia Yone, tio Gilmar, tio Tonho, vó Clara e aos meus primos Caroline, Carlos Eduardo e Carlos Eduardo Dias, por todo amparo, pelos momentos de conversa e descontração, pelos momentos de compreensão quando não pude comparecer a algum evento por conta da coleta de dados ou por estar escrevendo a dissertação e por serem pessoas maravilhosas que contribuem com minha formação desde sempre. Ao Tiago de Sousa, por ser o meu oposto em todos os sentidos, por esquecer quando eu lembro, por atrasar quando eu sou pontual, por ter calma quando eu tenho pressa, por me abraçar quando eu estou irado e por me amar sempre. À Andreza Ribeiro e Renata Dellalibera-Joviliano, por todo o carinho dedicados à mim na graduação, por me colocarem no caminho da ciência e por me ajudarem a descobrir que a minha grande paixão está na docência. Aos meus amigos de laboratório Camila Bonagamba, Dhayana Veiga, Flávia Figel, Júlia Fonseca, Melina Vaz e Sabrina Fontanesi, pelas contribuições em várias parte do desenvolvimento dessa dissertação, apoio e pelos bons momentos de risadas. À Mariana Ducatti, por ser um anjo na minha vida, por me ajudar no processo de ingresso no mestrado, por ser uma amiga para todas as horas, por todo o carinho, pelos concelhos, risadas, broncas e por me aguentar todo esse tempo todo. À Alana Brunini, por ser a pessoa mais meiga e gentil que eu já conheci, por me salvar dos pterodátilos (vulgo borboletas) e aranhas que aparecem no laboratório, por brigar comigo quando eu mato algum inseto e por salvar minha vida em diversos momentos. À Sara Cirilo, pelo ser a minha parceira no cuidado dos ratos, do biotério, por me dar bronca quando eu sujava o chão do laboratório com maravalha e por me ouvir nos momentos alegres e nos difíceis. Ao Lucas Kniess, Alisson Bolina e Daniel Leite, por terem se tornado grandes irmãos, por nossas conversas científicas, pelos momentos de desabafos e risadas, por serem amigos que posso contar para a vida toda. Aos meus amigos da USP Aline Soares de Souza, Débora Martins, Nayanne Beckmann, Everton Horiquini, Fernanda Daher, Hugo Paleares, Rui Moraes Jr. e Bruno Marinho, por tornarem os meus dias mais divertidos, por serem meus parceiros nas disciplinas, nas festas, nos experimentos, nos estágios, pelos momentos de ócio no café, por me mostrarem que a Academia também pode ter um lado muito divertido. Aos meus velhos e bons amigos Cintya Desie, Diógenis Parolin, Francisco Bution Jr., Kamila Paganelli, Lais Paleari, Lívia Gill, Mariana Alvarenga, Maíra Perez e Monize Lavagnoli, pela suporte na jornada da Vida, por vibrarem comigo a cada vitória, por me acolherem e me incentivarem a ver uma nova solução quando as coisas ficaram tensas e pelas risadas e os bons momentos compartilhados. À CAPES, pelo apoio financeiro. Palavras-chave: comportamento de escolha, propensão e aversão ao risco, probabilidade e proporção do reforço, metacognição, ratos. Warisaia-Nery, V. (2015). Effects of probability and reinforcement proportion on choice behavior in Wistar rats (Rattus norvegicus). Master thesis, Post-graduation Program in Psychobiology, University of São Paulo, Ribeirão Preto -SP. Abstract The metacognition process is known as the judgment that an organism (human or nonhuman) makes of its own knowing or not knowing. There are research reports on this process in humans and several nonhuman species. Few discuss the occurrence of metacognition in rats, though, and the results are controversial due to the questionings about the experimental procedures applied. The aim of this study was to investigate the effects in handling different reinforcement proportions in two alternatives, one being probabilistic and the other with continuous reinforcement, on the performance of rats in a task of discrimination of different sound stimuli duration. The applied procedure was adapted from that used by Foote and Crystal (2007) , which investigated the occurrence of metacognition in rats. Five male Wistar rats (Rattus norvegicus) were used and maintained at 80% of their weight ad libitum. The apparatus used was an "Ey"-shaped maze. The procedure consisted of four phases: 1) exploratory training on the "Y" arm, in which the animal was exposed to alternatives containing six pellets of food; 2) training on sound stimuli discrimination, in which were trained two conditional discriminations with two different sound stimuli durationsone short (2s) and one long (8s)each linked to the choice of one door from the "Y" arm; 3) exploratory training on the "I" arm, in which the animals were exposed to a free-choice alternative containing three pellets; and 4) test phase, in which were used different sound durations (2. 00, 2.44, 2.97, 3.62, 4.42, 5.38, 6.56 and 8.00s), giving the animal the option of choosing between the "Y" arm (doing the test) and get six pellets of food if it chooses the correct door (according to the short or long duration), and the refusal of the test, producing, that way, an amount of food established by the current condition. The percentage of choices made by the animals on the "Y" and "I" arms in each condition was analyzed, as well as the relation between the percentage of successes and errors in tests and refusals for each sound duration. All the subjects achieved the learning criterion stated in the training phase. During the test phase it was noted that the sound ceased in exerting control over all the animals' responses. As the reinforcement proportions varied in the refusal alternatives the animals altered the pattern of choice from risk-proneness to riskaversion, according to the current condition. The choice for an alternative didn't show to be controlled by the animals' accuracy in discriminating the stimuli durations presented, but by the proportion and probability of the reinforcement in each alternative. It's been discussed the need to resort to the concept of metacognition to describe the animals' performance in tasks such as the one applied in the present study.
doi:10.11606/d.59.2016.tde-26042016-170234
fatcat:zbuoydnlenez7oyqewiyol7ynq