Protocolo de tratamento cirúrgico de pacientes em uso de anticoagulante e antiagregante plaquetário

Lívia Mirelle Barbosa, Maria Sabrina Alves da Silva, Ana Maria Freitas Cavalcanti, Laiana Danielle de Melo Nogueira, Maria Aparecida Francisco, Manuelly Pereira de Morais Santos, Caio Henrique Ribeiro de Lima, Jhony Herick Cavalcanti Nunes Negreiros, João Luiz Gomes Carneiro Monteiro, José Rodrigues Laureano Filho
2020 Research, Society and Development  
Sabe-se que atualmente na rotina dos consultórios odontológicos a frequência de pacientes que fazem o uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, é considerável. Esses medicamentos atuam na diminuição da coagulabilidade do sangue, evitando problemas tromboembólicos. Com a evolução dos estudos a cerca deste tema, é possível observar que há uma diversidade de protocolos propostos na literatura que visam o atendimento seguro desses pacientes. Esses protocolos vão desde a troca dos
more » ... entos, diminuição ou pausa da medicação antitrombótica, até sua manutenção, ressaltando o emprego de técnicas hemostáticas locais. Tendo em vista a utilização de terapia antitrombótica por esses indivíduos que passaram a fazer consultas odontológicas constantes, o propósito deste estudo foi analisar, por meio de uma revisão da literatura, através da pesquisa nas bases de dados Scielo, Bireme e Pubmed, a forma mais adequada para realizar o atendimento desses pacientes que são sujeitos à realização de cirurgias orais. O teste de INR é um cálculo realizado entre o tempo de protrombina e a média do intervalo normal da coagulação, onde demonstra que é confiável realizar cirurgias odontológicas se o INR estiver entre 2 e 3,5. Caso esteja superior a 5, não é recomendado executar nenhum procedimento. Alguns autores afirmam que é confiável realizar cirurgias odontológicas sem grandes sangramentos e de forma segura, desde que o INR esteja em níveis seguros. Nessa perspectiva, foi possível concluir que a manutenção na terapia anticoagulante, associada ao uso de métodos de hemostasia local, representa o protocolo mais apropriado para os casos cirúrgicos a nível ambulatorial.
doi:10.33448/rsd-v9i9.7726 fatcat:oixzba5f7nej5p6ohqs2gwhi64