Introdução: O avanço tecnológico tem aumentado à chance de sobrevida de pré-termos, porém a prematuridade ainda causa efeitos prejudiciais no desenvolvimento, como na anatomia e fisiologia respiratória. Nas Unidades de Terapia Intensiva são utilizadas alternativas terapêuticas, dentre elas o Método Canguru, uma medida de humanização que atua através do toque pele-a-pele do prematuro com os pais ou responsáveis. Entretanto, existe uma lacuna científica sobre a implementação do método em

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... s decúbitos. Objetivos: Analisar a resposta fisiológica, pré e pós-intervenção, dos recém-nascidos pré-termos submetidos ao método canguru de acordo com o posicionamento. Métodos: Tratase de um estudo transversal realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com 30 prematuros sorteados em três grupos, sendo eles decúbito lateral direito, decúbito lateral esquerdo e decúbito ventral. Eles foram posicionados no tórax da mãe de acordo com a alocação do grupo e permaneceram por 60 minutos. Foram coletadas a saturação arterial de oxigênio, frequência respiratória, frequência cardíaca e sinais de desconforto respiratório. Os dados foram analisados com o programa Statisticâ, utilizando o Wilcoxon Matched Pairs Test, considerando nível de significância p< 0,05. Resultados: Nas frequências cardíaca e respiratória não ocorreram diferenças significativas em todos os grupos. Em decúbito lateral direito, ocorreu aumento na saturação arterial de oxigênio (p= 0,029) e em posição prona observou-se diminuição dos sinais de desconforto respiratório (p=0,011). Conclusão: no estudo ocorreu aumento da saturação arterial de oxigênio em decúbito lateral direito e diminuição dos sinais de desconforto respiratório na posição prona, demonstrando a possibilidade de utilização do método em outras posições. Palavras-chave: Recém-nascido prematuro; Fisiologia; doenças respiratórias; Posicionamento do paciente; Modalidades de fisioterapia; Método canguru.