ANÁLISE DA QUALIDADE DE MÉIS E CALDA DE AGAVE COMERCIALIZADOS EM MANAUS – AMAZONAS
Rachel Verçosa, Bárbara Elisabeth Teixeira Costa
2017
Simpósio de Alimentos e Nutrição
unpublished
O mel pode sofrer alterações de causas diversas, e por tratar-se de um produto destinado ao consumo humano, organismos regulamentadores estabelecem parâmetros que identificam a sua qualidade, como a acidez livre, que indica susceptibilidade à contaminação microbiana e a reação de Lugol que indica presença de dextrinas no mel, demonstrando se houve adulteração deste alimento. O presente trabalho avaliou dois méis e uma amostra de calda de agave (Agave tequilana Weber) comercializados em Manaus a
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... fim de comprovar possíveis adulterações destes alimentos com adição de dextrinas, bem como o estudo da acidez livre dos mesmos. As amostras foram codificadas como A, B (méis) e C (calda de agave azul). Utilizou-se como controle para ambas as análises a amostra de glicose de milho comercial. As amostras analisadas foram adquiridas no mês de março de 2017. A amostra A foi produzida no Amazonas e adquirida na feira AGROUFAM na Universidade Federal do Amazonas, a amostra B foi produzida em Santa Catarina e a amostra C foi produzida no Paraná, ambas adquiridas em um supermercado localizado na zona Sul da cidade de Manaus. A Reação de Lugol foi realizada de acordo com metodologia 0184/IV do Instituto Adolfo Lutz. As análises de acidez livre foram feitas por meio de titulometria de acordo a metodologia 174/IV do Instituto Adolfo Lutz. Os resultados obtidos com a Reação de Lugol demonstraram que os méis das marcas A, B e a calda de agave da marca C não apresentaram a presença de dextrinas, apresentando coloração normal após a adição do Lugol, enquanto que a amostra controle apresentou coloração azulada confirmando a presença de glicose comercial. Os resultados da análise de acidez demonstraram que todas as amostras se encontravam dentro dos limites de 50 meq/Kg estabelecidos pela Normativa n o . 11 de 20 de outubro de 2000 (BRASIL, 2000), com valores médios de 33,96 ± 1,62 mEq/kg para o mel da marca A; 31,97 ± 0,87 mEq/kg para o mel da marca B; 37,21 ± 1,14 mEq/kg para a calda de agave da marca C e 8,62 ± 0,08 mEq/kg para a amostra controle. Os resultados obtidos comprovaram a ausência de adulteração pela adição de dextrinas e demonstraram a qualidade sanitária deste tipo de alimento. São necessários estudos futuros com aumento da amostragem e verificação de outros indicadores de qualidade, como a análise de hidroximetilfurfural por espectrofotometria. Palavras-chave: Mel; Reação de Lugol; Acidez Livre. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)
doi:10.17648/sian-2017-61523
fatcat:6mo6hroi2bcvvh5ihtomh6nikm