O artigo argumenta que o destino da democracia e o futuro do pensamento liberacionista na América Latina dependem de uma autocompreensão dos conceitos correlativos de raça, etnicidade e identidade cultural. A fim de reformular o que seria uma filosofia latino-americana da libertação, é mister revisitar versões autóctones da análise marxista e da teoria crítica na sua própria gênese e produção fenomenológica de significados.