Gestão de fraudes financeiras externas em bancos [thesis]

Rossimar Laura Oliveira
AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador Prof. Alberto, por me acolher na FEARP, pela oportunidade de pertencer ao mundo da pesquisa e por apontar saídas para as minhas angústias acadêmicas. Aos meus entrevistados, colaboradores de bancos e associações, pela disponibilidade, pelas informações prestadas e esclarecimento de dúvidas. Agradeço ao Prof. Dr. Ernesto Fernando Vicente e à Prof. Dra. Sonia Valle W. Borges de Oliveira pelas preciosas orientações durante o exame de qualificação. Agradeço
more » ... a todos os professores da FEA-RP que conheci durante as disciplinas, principalmente ao Prof. Dr. Tabajara Pimenta e a Prof. Dra Elizabeth Krauter. Agradeço aos meus colegas de mestrado, em especial, à minha amiga Luna e aos pós-graduandos da casa 13 pela companhia e por toda ajuda. Agradeço aos meus familiares por entenderem a minha ausência durante muito tempo e ao Paulo por ser o grande incentivador deste projeto. Uma das lições mais tristes da História é a seguinte: Se formos enganados durante muito tempo, temos tendência a rejeitar qualquer prova de fraude. Deixamos de estar interessados em descobrir a verdade. A fraude apanhounos. É demasiado doloroso reconhecer, nem que seja para nós mesmos, que fomos levados à certa. Uma vez que damos a um charlatão poder sobre nós mesmos, quase nunca o recuperamos. Por conseguinte, as velhas fraudes têm tendência a persistir, ao mesmo tempo que surgem outras novas. Carl Sagan em "O Mundo Assombrado pelos Demônios: A Ciência Vista como uma Vela no Escuro" RESUMO OLIVEIRA, R.L. Gestão de Fraudes Financeiras Externas em Bancos. 2012. 127 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Organizações) -Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. Segundo relatório da auditoria KPMG, 69% das empresas admitiram ser vítimas de algum tipo de fraude. Em 2010, no setor bancário foram perdidos aproximadamente R$ 1,5 bilhões devido às fraudes financeiras cometidas em clientes considerando apenas as fraudes documentais e as perdas com fraudes bancárias eletrônicas superaram os 900 milhões neste mesmo ano. Os tipos de fraudes cometidas foram diversos, dentre eles a fraude durante a abertura de contas, cheques clonados, falsificação de documentos, alterações de códigos de barras e clonagem de cartões. A fraude é um problema frequente nas organizações e bastante discutido no mercado, porém verificou-se a existência de uma lacuna teórica quando se trata de gestão da fraude externa. O objetivo do trabalho foi a estruturação de um quadro conceitual para a Gestão da Fraude Financeira e a sua comparação com a prática.Este é um estudo qualitativo exploratório e foi realizado por meio da análise baseada na Teoria Fundamentada definindo categorias a partir da literatura disponível e a sua comparação com entrevistas feitas em um banco de varejo brasileiro e uma associação de instituições financeiras, além dos artigos jornalísticos. Com relação à utilização dos resultados esta é uma pesquisa aplicada já que seu resultado pode, além de contribuir para a discussão teórica, ser aplicada em qualquer organização interessada em gerir a fraude financeira. Os resultados da elaboração do quadro conceitual mostram que a gestão da fraude financeira externa tem quatro fases: a Contínua, a Prevenção, Detecção e a Reação e as categorias definidas estão inseridas nelas. Quanto à comparação da teoria com a prática, nem todos os aspectos verificados na literatura puderam ser encontrados nos relatos das entrevistas e nos artigos jornalísticos analisados. ABSTRACT OLIVEIRA, RL External Financial Fraud Management in Banks. 2012. 127 f. Dissertation (Master in Management of Organizations) -School of Economics, Administration and Accounting of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. According to KPMG audit report, 69% of companies admitted being victims of some kind of fraud. In 2010, the banking sector have lost approximately R$ 1.5 billion due to financial fraud perpetrated on customers considering only documentary fraud and the electronic banking fraud losses exceeded R$ 900 million in the same year. The types of fraud were many, including fraud during account opening, cloned checks, forgery, alteration barcode and card cloning. Fraud is a common problem in organizations and widely discussed in the market, however it was found that there is a theoretical gap when it comes to managing external fraud. The objective of this research was to structure a conceptual framework for the Management of Fraud and its comparison with the practice. This is an exploratory qualitative study and was conducted through analysis based on Grounded Theory defining categories from the available literature and interviews with comparison to a bank and an association of financial institutions, in addition to news articles. Regarding the use of results is an applied research its result can also contribute to the theoretical discussion, and be applied to any organization interested in managing financial fraud. The results of the development of the conceptual framework shows that the management of external financial fraud has four phases: Continuous, Prevention, Detection and Reaction and the defined categories are located in them. Regarding the comparison of theory with practice, not all aspects verified in the literature could be found in the reports of interviews and newspaper articles analyzed.
doi:10.11606/d.96.2012.tde-21122012-111004 fatcat:ekusiola5ne2ffjxvi6uhqd7zy