Avaliação de provas de fase aguda em crianças e adolescentes com artrite idiopática juvenil e sua correlação com atividade da doença

Aline Alencar M. F. Nicácio, Karine Cobucci Damazio, Maria Teresa de S. L. R. A. Terreri, Ivan Elias Rassi, Maria Odete E. Hilário
2009 Revista Paulista de Pediatria  
OBJETIVO:Analisar a relação entre as provas de fase aguda e a atividade clínica da artrite idiopática juvenil e avaliar a concordância entre velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa (VHS e PCR) na fase aguda da doença. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo tipo coorte a partir da análise de prontuários de 30 crianças e adolescentes que preenchiam os critérios diagnósticos para artrite idiopática juvenil, estavam em atendimento em ambulatório de Reumatologia Pediátrica e haviam
more » ... realizado as provas de fase aguda (VHS e PCR). RESULTADOS: Dos 30 pacientes, 21 (70%) eram do sexo feminino e 19 (63,3%) apresentavam o subtipo oligoarticular da doença. A média de idade de início dos sintomas foi 65,6 meses, a idade de diagnóstico de 85,3 e o tempo de evolução, 57,2 meses. As provas de fase aguda mostraram associação positiva com a atividade de doença. A anemia não teve relação com a atividade de doença. A concordância entre as duas provas de fase aguda foi superior a 80%. CONCLUSÕES: As provas de fase aguda mantêm relação positiva com a atividade da doença e o seu uso concomitante aumenta a especificidade.
doi:10.1590/s0103-05822009000200012 fatcat:kprxx56n6jeg5kmwfvk2unswga