Síndrome de Parsonage‐Turner

Ricardo Barreto Monteiro dos Santos, Saulo Monteiro dos Santos, Flávio José Câmara Carneiro Leal, Otávio Gomes Lins, Carmem Magalhães, Ricardo Bruno Mertens Fittipaldi
2015 Revista Brasileira de Ortopedia  
r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 5;5 0(3):336-341 w w w . r b o . o r g . b r Artigo original Síndrome de Parsonage-Turner ଝ informações sobre o artigo Histórico do artigo: Recebido em 3 de setembro de 2013 Aceito em 5 de junho de 2014 On-line em 11 de setembro de 2014 Palavras-chave: Neurite do plexo braquial Ombro Eletromiografia r e s u m o Objetivo: Descrever os achados clínicos, eletrofisiológicos e de imagem na síndrome de Parsonage-Turner e avaliar os resultados do tratamento conservador.
more » ... Métodos: Foram estudados oito casos entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2012, com seguimento mínimo de um ano (média de 14 meses). Todos os pacientes foram submetidos ao questionário clínico e avaliados funcionalmente com o escore de Constant e Murley. Após a suspeita clínica o exame de eletroneuromiografia foi feito para confirmação diagnóstica. Resultados: Oito pacientes (média de 29 anos) foram avaliados. O lado direito foi acometido em 70% dos casos e era o dominante em 80%. Todos os pacientes relataram um início súbito de dor no ombro, com duração de um a cinco dias em seis casos e de até 15 dias em dois casos. Em três casos foi observada atrofia severa do músculo deltoide. Hipotrofia dos músculos supraespinhal e infraespinhal foi observada em três casos. Escápula alada foi observada em dois casos restantes. A eletromiografia demonstrou envolvimento do nervo torácico longo nesses dois últimos casos e confirmou o envolvimento dos nervos axilar e supraescapular nos seis casos restantes. A pontuação média na escala de Constant e Murley foi de 96 no fim do tratamento conservador com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides e fisioterapia. Seis dos oito pacientes apresentaram boa recuperação da força muscular. Conclusão: Na maioria dos casos a recuperação funcional foi boa, embora a força muscular não tenha sido completamente restaurada em alguns deles.
doi:10.1016/j.rbo.2014.06.007 fatcat:du7dxygchfeivkt5mt2biyinoe