Correlação entre o aumento do volume orbitário pós trauma em face e as repercussões clínicas

Lucas Emmanuell de Morais Neves, Maxsuel Bezerra da Silva, Felipe Ricardo Cisneiros Brito, Greiciane Miguel de Azevedo Santos, Fernanda Kelly Costa Tito, Myllenna dos Santos Ferreira, Luiza Fernanda Correia Molina Cabral, Heverson Thiago da Silva Souza, Lilian Juliana Torres Silva, Rafaelle Leal de Melo Rocha
2021 Research, Society and Development  
As fraturas orbitárias transcorrem com considerável frequência e quando há o envolvimento das suas paredes, geralmente observam-se mudanças no volume orbitário, que resultam em diversas alterações clínicas. Objetiva-se por meio desse estudo, correlacionar o aumento do volume orbitário, pós-trauma em face, com as alterações clínicas observadas, enfatizando a influência dessas variáveis na tomada de decisão sobre a intervenção terapêutica mais adequada. Realizou-se um levantamento bibliográfico
more » ... s principais bases de dados online, por meio dos descritores: Órbita, Fraturas Ósseas, Tomografia e Cirurgia Maxilofacial, contemplando artigos completos de pesquisa, revisão, e ainda, relatos de caso, publicados nos últimos 5 anos (2015-2020), nos idiomas inglês, português e espanhol. Por meio do estudo, tornou-se claro que as fraturas orbitais representam 40% de todas as fraturas faciais, podendo esse percentual aumentar quando há o envolvimento de outros ossos articulados. Evidenciou-se a existência de uma correlação positiva entre o aumento de volume orbitário e a ocorrência de algumas alterações clínicas. Com relação a escolha do tratamento apropriado para a correção das deformidades, compreendeu-se que características clínicas e radiográficas devem ser observadas, sendo a diplopia, distopia, enoftalmia, exolftalmia, oftalmoplegia e lesão nervosa as principais alterações clínicas. Dessa maneira, conclui-se que o aumento volumétrico influencia diretamente as repercussões clínicas pós-traumas em face, devendo ser considerado no processo decisões terapêuticas, que podem ser cirúrgicas ou conservadoras.
doi:10.33448/rsd-v10i6.15789 fatcat:tmxqfrhrifctjk7754j24nvdma