Amino Acid sequence analysis of the two major outer Capsid Proteins (VP7 and VP4) from human-derived canine G3P[3] Rotavirus Strain Detected in Brazil

Adriana Luchs, Maria do Carmo Sampaio Tavares Timenetsky
2013 Journal of Health & Biological Sciences  
A close look at the rotavirus group A (RVA) genotypes in Brazil revealed the detection of a rare G3P[3] strain close related to canine strains. The aim of this study was to add to the already known genetic analysis by the description of the G3P[3] (IAL-R2638 strain) amino acid characteristics. Methods: Amino acid sequence analysis and protein based trees were conducted using BioEdit and MEGA 4.0. Results: The VP7 and VP4 protein of the IAL-R2638 strain displayed the highest amino acid identity
more » ... o the canine-derived human strain HCR3A (99.2%), and to the canine strain RV52/96 (96.4%), respectively. IAL-R2638 strain did not possess an extra VP7 N-linked glycosylation site at amino acid 238 recently described for some G3 strains, as well as RotaTeq TM G3 vaccine strain. The topology exhibited by phylogenetic trees in previous analysis were maintained in the present amino acid-based trees, reinforcing a stable relationship between G3P[3] strains. Conclusions: Amino acid analysis data were consistent with the previous sequence of data obtained for the IAL-R2638 strain, supporting its possible canine origin. Theoretically, RotaTeq TM vaccine could efficiently protect against G3P[3] infections based on the lack of the extra VP7 N-linked glycosylation site at amino acid 238. Phylogenetic analysis hypothesizes that all features undergo evolution independently of each other; however, unfavorable effects of nucleotide substitutions may be compensated by substitutions in other positions. The present study raises the question as to whether the amino acid-based trees could be applied as an approach to the study of RVA evolution, avoiding incorrect phylogenetic reconstructions. Resumo Introdução: A vigilância epidemiológica dos rotavírus do grupo A (RVA) no Brasil possibilitou a detecção de cepa rara G3P[3] geneticamente semelhante às cepas caninas. O objetivo do presente estudo foi realizar a análise de aminoácidos da cepa G3P[3] (IAL-R2638) e complementar as informações adquiridas por meio da análise nucleotídica. Métodos: A análise da sequência de aminoácidos e a construção das árvores proteicas foi realizada utilizando os programas BioEdit e MEGA 4.0. Resultados: As proteínas VP7 e VP4 da cepa IAL-R2638 exibiram maior identidade de aminoácidos com a cepa humana derivada de cão HCR3A (99,2%) e com a cepa canina RV52/96 (96,4%), respectivamente. A cepa IAL-R2638 não apresenta o sítio adicional de glicosilação N na posição 238 na proteína VP7, recentemente descrito em algumas cepas G3, assim como a cepa G3 vacinal da vacina RotaTeq TM . As topologias exibidas nas árvores filogenéticas previamente analisadas foram mantidas nas árvores baseadas em aminoácidos, reforçando o parentesco estável entre cepas G3P [3] . Conclusões: A análise proteica da cepa IAL-R2638 foi consistente com os dados genéticos obitidos previamente, corroborando sua possível origem canina. Teoricamente, a vacina RotaTeq TM pode ser eficaz contra infecções por G3P[3], uma vez que essas cepas não possuem o sítio extra de glicosilação N 238. Análise filogenética pressupõe que todas as substituições nucleotídicas acarretam evolução de forma independente. Entretanto, substituições desfavoráveis podem ser compensadas por novas substituições em outras posições. O presente trabalho sugere o uso de árvores baseadas em aminoácidos como uma ferramenta auxiliar no estudo da evolução dos RVA, evitando construções filogenéticas incorretas. Palavras-chave: Vetores de doenças. Vigilância epidemiológica. Gastroenterite. Diarreia. Rotavirus. Infecções por Reoviridae.
doi:10.12662/2317-3076jhbs.v1i4.40.p145.2013 fatcat:cxr7mmjgxjd3pileirf2id4imi