ABORDAGEM DA NUTRIGENÔMICA NA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL INFANTIL
Nome Luciana, Pereira De Souza, Orientadora Nilce, Naomi Hashimoto, Marconato
unpublished
Introdução A Nutrigenômica estuda a influência dos nutrientes provenientes da alimentação na expressão de determinados genes responsáveis pela manifestação de algumas doenças e como estas podem ser prevenidas através de uma alimentação saudável. Esta prevenção pode ser realizada através de ações efetivas de reeducação alimentar infantil. Objetivo Relacionar os conhecimentos da Nutrigenômica e a Educação Nutricional Infantil; Caracterizar a presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
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... o escolar e familiares; Elaborar e avaliar instrumento didático para a prevenção de DCNT desde a infância; Analisar o lanche consumido por escolares antes e durante intervenções nutricionais. Metodologia Estudo longitudinal, descritivo, realizado em uma escola pública com 32 escolares (7 a 8 anos) que tiveram o lanche observado por sessenta dias. A observação, registrada por meio de checklist , ocorreu em dois momentos distintos, um com trinta dias sem intervenção nutricional e outro com trinta dias com intervenções e a utilização de instrumento didático para a compreensão dos conceitos sobre DNA, herança genética, DCNT e alimentação saudável. Houve aplicação de questionário aos pais contendo questões fechadas sobre antecedentes familiares quanto às DCNT e a opinião destes sobre a alimentação oferecida em casa e o lanche levado pelo escolar. A pesquisa teve aprovação de Comitê de Ética, respeitando as normas legais para realização de estudos com seres humanos. Resultados Todos os escolares possuíam algum familiar com DCNT, sendo 65,63% hipertensos, 40,63% diabéticos, 21,88% obesos e 25% dislipidêmicos. Sobre a escolha do lanche 65,63% dos responsáveis alegam ser realizada pelo próprio escolar e 37,50% o consideram nada saudável. Após as intervenções nutricionais constatou-se considerável melhora na qualidade dos lanches com redução no consumo de alimentos de baixo valor nutricional como refrigerantes (35,72%) e salgadinhos (43,48%) e aumento do consumo de alimentos saudáveis como banana (72,88%) e iogurte (49,16%).
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