Influência da insulina sobre vias de sinalização envolvidas na peritonite provocada por inoculação de staphylococcus aureus em animais sadios e diabéticos
[thesis]
Mariana Cristina Ferreira Silva
DEDICATÓRIA À minha amada mãe, Cleuza, por me ensinar, dentre tantas e tantas coisas, que o que aprendemos nessa vida é a única coisa que nunca ninguém poderá nos tirar, por me dar o exemplo de amor aos estudos, por sempre brilhar no que se propunha fazer, sem deixar de ser a incrível mãe que foi, por ser meu exemplo pra vida toda. Sei que me ama e torce por mim hoje, do plano espiritual. (in memoriam). Aos meus irmãos, Vanessa, Fabio e Fernanda, por estarem sempre ao meu lado, em momentos bons
more »
... e ruins, por me aturarem nessa fase do mestrado, onde fui impaciente por muitas vezes, por entenderem minhas ausências em todas as vezes em que eu disse: "não posso, preciso estudar". Aos meus sobrinhos gêmeos, Elvio e Julia, que nos últimos anos acharam graça de eu "ainda" ir para "a escola", por entenderem quando não pude estar presente, por sentirem orgulho da tia que, como eles diziam a todos os amiguinhos, "é cientista da USP", e por se espelharem em mim para estudar. À minha afilhada Amanda, por entender minhas ausências e priorizar os momentos comigo da melhor forma possível, e por confiar em mim para ajudar a guiá-la em seus estudos e em suas escolhas pessoais. Aos meus tios José e Neide, por serem segundos pais, ajudando a alicerçar minha vida desde a minha primeira infância até hoje, apoiando minhas escolhas todas, inclusive a de fazer o mestrado. Ao meu pai, Marco Antônio por, apesar de uma relação conturbada na maior parte do tempo, sempre ter orgulho de mim e do que me tornei. À minha família como um todo, pois é impossível nomear um a um, pela estrutura que me ajudou a ser quem sou hoje. AGRADECIMENTOS A Deus, pela oportunidade da vida e do aprendizado e aos amigos do plano espiritual, por me auxiliarem a conciliar a minha vida material ao meu caminho espiritual, nunca me esquecendo do amor ao próximo, e que na verdadeira Pátria será contado o quanto eu aprendi em todos os campos, e quão bem eu fiz a quem pude. Ao Prof. Dr. Joilson de Oliveira Martins, pelo convite e a oportunidade de fazer o mestrado e conciliar com o trabalho, durante dois anos, pela paciêcia que teve durante todo o processo e por ter sido compreensivo em alguns momentos difíceis durante esse período. À professora Elsa Masae Mamizuka, pela colaboração e apoio neste trabalho. À professora Elvira Maria Guerra-Shinohara, pela colaboração com as estatísticas e auxílio valioso no formato da dissertação, e pela amizade reforçada durante essa colaboração. À professora Primavera Borelli, pelos 12 anos de convívio diário, quando trabalhei em seu laboratório, e por me ensinar o amor e a dedicação à pesquisa e ao ensino, sendo uma renomada pesquisadora, sem deixar de ser mãe, avó e amiga. Um exemplo a ser seguido. Ao professor Antônio Altair Magalhães Oliveira (Táta), pelos anos em que trabalhamos juntos, e por ser um ponto de equilíbrio por tantas vezes. À professora Dulcinéia Saes Parra Abdalla, pela colaboração no desenvolvimento do projeto, por abrir seu laboratório para que eu utilizasse a qualquer momento, e por permitir que sua aluna Jacqueline me auxiliasse. À aluna Jacqueline Cavalcante, pela colaboração na execução dos experimentos de Western Blotting desse projeto, e pela amizade reforçada nos almoços e nas vezes em que pegou carona comigo na jornada São Bernardo-USP-São Bernardo, trajeto esse que pode durar horas. Fernanda, pelo apoio durante o desenvolvimento do projeto, pelos momentos de descontração, e pela amizade desenvolvida nesse período. Aos amigos que fiz no Laboratório de Hematologia, onde trabalhei por 12 anos, Marco Aurélio, Marcelo, pelas discussões acerca do projeto, e pela amizade tão grande e bonita que construí na convivência com eles, dentro e fora das paredes da FCF-USP. Aos amigos do laboratório de bioquímica, Marcela, Soraya, Walter, Gustavo, que me adotaram durante o tempo que realizei experimentos lá, pelo apoio, pelas risadas, pelos almoços compartilhados e pela amizade que levarei comigo pra sempre. A todos os professores, funcionários e alunos de pós graduação da FCF-USP, que realmente fica impossível nomear, após 17 anos de convivência, e que me farão saudosa em breve. Ao meu cunhado Alexandre Manuel, que conseguiu recuperar o arquivo dessa Dissertação de Mestrado que meu computador simplesmente apagou, 4 dias antes da última correção do orientador, e me salvou de um ataque cardíaco iminente. Aos amigos que fiz na FCF enquanto funcionária, Silene, Patrícia, Renata, Fabiana, Luana, Edna, Marilisa, Samantha e tantos outros, que tornaram minha vida mais feliz. À minha amiga Cristina Moreno Fajardo, que conheci ainda no Instituto de Química, em 2000, e que se tornou grande amiga e também funcionária da FCF-USP Às amigas de uma vida toda, do nosso grupo "tchatchas", que tive a honra de conhecer na FCF-USP e que, mesmo cada qual tendo ido pra um lado, ainda continuamos juntas, Nelson Rocha, que dividem comigo os ensinamento espirituais. Ao Faisal Mahmood, com quem compartilhei minha vida por um período, e que acompanhou o desenvolvimento desse projeto desde a prova de seleção até a qualificação. Ao Neco, que tive a sorte de encontrar em meu caminho no início desse ano, e que vem acompanhando a finalização desse projeto e suportando meus surtos de tensão, sempre me apoiando e equilibrando minhas energias, fazendo com que eu ainda acredite. Palavras-chave: S. aureus; diabetes mellitus; insulina; inflamação; citocinas; vias de sinalização; fígado; linfonodo peritonial. Apoio Financeiro: Auxílio à Pesquisa -Regular FAPESP (2014/05214-1); CAPES; CNPq. ABSTRACT Silva, M.C.F. Influence of insulin on signaling pathways involved in peritonitis caused by inoculation of staphylococcus aureus in healthy and diabetic animals. 2017. 111f. Defesa de dissertação (Mestrado) -Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Among so many complications of diabetes mellitus (DM), infection by common bacteria of the superficial microbiota of the skin, for example, a gram-positive bacteria Staphylococcus aureus, causing infections like peritonitis, with high rates of hospitalization and death. The hypothesis of this study is that the effect of insulin on the activation of MAPK, PKC and PI3K signaling pathways in peritonitis induced by S. aureus in diabetic and non-diabetic animals may regulate the production of proinflammatory cytokines. Liver, kidney, peritonial lymph nodes and spleen samples of animals from the previous study (FCF / USP-375 Project) were used in this project; diabetic animals (alloxan, 42 mg / kg, iv, 10 days) and non-diabetic animals with peritonitis due to S. aureus infection received one dose of 4 IU and 1 IU of NPH insulin, respectively, subcutaneously, 2 hours before infection with S. aureus, and another 3 doses of 2 IU and 0.5 IU at 5:00 p.m., respectively. Blood glucose was determined the day before, 10 days after alloxan injection and after insulin treatments. In the liver, kidney, lymph node and spleen samples of the above-mentioned animals the cytokines (IL-1β, IL-4, IL-10, TNF-α, CINC-2 and CINC-3) by enzymeimmunoassay (ELISA) assays; we avaliated, by Western Blotting, the signaling pathways MAPK (phospho-P-38, phospho ERK p42 / 44), PKC (phospho PKCα and phospho PKC-δ) and PI3K (phospho AKT) in liver, insulin was able to increase the concentration of cytokines IL-4 and TNF-α that were decreased in non-diabetic animals, in relation to non-diabetic and non-infected animals, but in diabetic animals, in strain N315, insulin decreased the concentration of IL-4, which was not altered by the infection, and was not able to increase the concentration of IL-1β that was decreased in infection, relative to diabetic and uninfected animals. In peritonial lymph nodes from non-diabetic animals infected with the N315 strain, insulin decreased the production of IL-1β and IL-10, which were not altered in the infection, and decreased the concentration of IL-4, which was increased in infection, in relation to non-diabetic and noninfected animals; in diabetic animals, insulin decreased IL-1β and CINC-1 which were increased, and increased the concentration of IL-10, which was decreased in infection with strain N315, but decreased the concentration of IL-4 in Infected animals, and in infection by the ATCC strain, insulin increased the production of IL-1β, CINC-1 and CINC-3 of treated animals over infected and untreated animals. In spleen, insulin decreased IL-10 production on infection by the ATCC strain in both non-diabetic and diabetic animals and, in this last group, also increased the production of CINC-3 in relation to uninfected diabetic animals; in infection with the N315 strain, insulin did not increased the concentration of IL-1β and TNF-α, which were decreased in infection. In kidney, there were no significant changes in cytokine production in infection with any of the strains studied, neither for diabetic groups nor for non-diabetics. It was verified that diabetic animals present a greater alteration both in the signaling pathways studied and in the production of pro-inflammatory cytokines, when compared to non-diabetic animals, in the infection by both strains of S. aureus studied. Thus, the results suggest that insulin treatment may partially modulate the production of IL-1β, TNF-α and IL-10 cytokines in the liver and in the peritonial lymph nodes of animals infected mainly with S. aureus strain N315, since they partially modulating the expression of signaling pathway molecules (MAPK and PKC), involved in the production of these cytokines.
doi:10.11606/d.9.2017.tde-21112017-154923
fatcat:lwqfw3ymsrcypjqppdtuvc4vye