Percepção da população do Distrito Federal quanto ao risco da presença de contaminantes químicos em alimentos
[thesis]
Solange de Fátima Pimenta
Orientadora: Prof. Eloísa Dutra Caldas Brasília -DF, fevereiro de 2003 ii ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 JUSTIFICATIVA 4 PROBLEMÁTICA 6 HIPÓTESE 8 OBJETIVOS GERAL 9 ESPECÍFICOS 9 METODOLOGIA 10 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 11 AGROTÓXICOS 12 ADITIVOS ALIMENTARES 19 RISCO, SEGURANÇA ALIMENTAR E PERCEPÇÃO 23 RESULTADOS 27 DISCUSSÃO 33 CONCLUSÃO 42 BIBLIOGRAFIA 46 ANEXO 48 2 congênitos, distúrbios neurológicos e até mesmo câncer, porque não consegue distinguir entre exposições agudas, provenientes do manuseio desses
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... produtos ou mesmo derramamentos acidentais, e exposições pequenas ou crônicas. De outra parte, nota-se uma certa insegurança das pessoas com relação à ação fiscalizadora dos órgãos de vigilância sanitária. Na verdade, existe pouca divulgação acerca dessa ação controladora do Ministério da Saúde, sendo certo, entretanto, que ele estabelece níveis de tolerância dos agrotóxicos e aditivos nos alimentos e a Ingestão Diária Aceitável, a IDA, expressa em mg/kg de peso corpóreo. A IDA significa a quantidade de uma substância que pode ser consumida diariamente, por toda a vida, pelo homem, sem que nenhum efeito adverso ocorra. (Caldas, 1999) Contudo, quantas pessoas já ouviram falar em IDA? Quantas confiam nas avaliações toxicológicas, na ação controladora do poder público? Quantos sabem que as frutas e os vegetais, por exemplo, produzem pesticidas naturais, muitos até potencialmente mais perigosos, agentes cancerígenos mais potentes do que os químicos sintéticos, pelo menos nas doses permitidas pelas autoridades sanitárias? Um exemplo é a nicotina, que protege naturalmente o tabaco contra as pragas. Que orientação recebem as pessoas, de uma maneira geral, para se resguardar contra a exposição em níveis mais elevados de agrotóxicos? Que sua dieta deve ser variada, que certos itens que reconhecidamente oferecem risco de contaminação devem ser evitados ou consumidos moderamente? Quantos sabem que, em relação aos contaminantes que não podemos evitar, nosso organismo está bem equipado, com mecanismos preventivos, de forma a promover a sua desintoxicação? Enfim, quando se depara com níveis alarmantes de desinformação -por exemplo, 64,6% dos entrevistados neste estudo com grau de instrução superior
doi:10.26512/2003.02.tcc.244
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