UM CORVO E SEU DUPLO: A PROPÓSITO DE UM POEMA DE ALPHONSUS DE GUIMARAENS

Antonio Carlos Secchin
2014 Matraga  
O artigo propõe uma leitura de "A cabeça de corvo", de Alphonsus de Guimaraens, poema do livro Kyriale (1902), último a sair em vida do autor, mas comportando os seus primeiros poemas, escritos entre 1891 e 1895. Destacam-se duas questões caras à contemporaneidade: a do sujeito cindido e a da impureza da arte, através da análise da série de duplos — o tinteiro, o corvo, o tinteiro-corvo — que representam o poeta nos versos de Guimaraens.
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