O Modo Expositivo dos Museus de Natureza: análise comparativa entre a exposição da coleção viva de flora do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi e a representação da Região Amazônica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Lilian Mariela, Suescun Florez, Lilian Mariela, Suescun Florez
2016 unpublished
Tese de Doutorado defendida em 2015 SUESCUN FLÓREZ, Lilian Mariela. O Modo Expositivo dos Museus de Natureza: análise comparativa entre a exposição da coleção viva de flora do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi e a representação da Região Amazônica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. 2015. Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio, UNIRIO/MAST, Rio de Janeiro, 2015. 277p. Orientador: Prof. Dr. Tereza Cristina Moletta Scheiner. Resumo: A Tese aborda
more » ... singularidade do modo expositivo dos museus de natureza em particular dos jardins botânicos brasileiros. Apresenta três características únicas e particulares do modo de narrar a natureza nos jardins que se relacionam diretamente com a coleção viva e o com espaço físico: 1) Os jardins entendidos como palimpsestos apresentam camadas de projetos expositivos que permitem entender a relação do homem com a natureza, em diferentes períodos históricos. 2) O processo de musealização se dá de maneira diferenciada nos jardins, pois as coleções vivas precisam cuidados especiais que envolvem outros passos na sua introdução no museu. 3) O potencial comunicativo dos museus de natureza é determinado pelo caráter de permanência da coleção, que por sua vez é dinâmica e encontra-se em constante transformação. Para tanto analisa de maneira comparativa a exposição da coleção viva de flora do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi e a representação da Região Amazônica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro na atualidade, bem como se narra a concepção de ambas as exposições no início do século XX. Apresentam-se as diferenças entre ambas as exposições, que se baseiam nos contextos históricos nos quais surgem e a diferença temporal entre a concepção de cada uma. As semelhanças foram determinadas pelo caráter museal dos dois jardins botânicos, bem como por serem considerados jardins históricos. O trabalho inclui a comparação dos espaços e dos elementos naturalia e artificialia que configuram o espaço expositivo, assim como uma breve revisão da coleção viva, em especial de árvores-vestígio pertencentes à primeira camada expositiva e que se constituem em um patrimônio compartilhado de ambas instituições. Palavras-Chave: Museologia. Patrimônio. Museu. Exposição. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Parque Zoobotânico Museu Paraense Emílio Goeldi.
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