Nas últimas duas décadas a endodontia vem sofrendo grandes avanços tecnológicos. Atrelando-se esta tecnologia aos princípios biológicos, busca-se identificar um protocolo de preparo com cada vez menos stress para o profissional, paciente e instrumentos. A anatomia radicular deve ser sempre respeitada, é ela quem dita os procedimentos técnicos de instrumentação. Sabe-se que o canal radicular não é um cone único, mas sim um complexo sistema, com áreas de achatamento e curvaturas, acarretando em

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... terferências ao preparo. Essas regiões precisam ser corretamente instrumentadas, o que é possível com a hibridizacão das técnicas rotatória, oscilatória e manual. Com objetivo de ampliar a conicidade do canal radicular, os instrumentos rotatórios devem ser utilizados no terço cervical. A região de terço médio apresenta grandes achatamentos e para que todas as paredes do canal nessa área sejam trabalhadas adequadamente deve-se utilizar a instrumentação oscilatória. Na região apical utilizam-se as limas manuais de níquel-titânio, capazes de acompanhar as curvaturas e preparar o batente apical adequadamente. Sendo assim, o objetivo deste protocolo é definir uma técnica de instrumentação que respeite os padrões anatômicos e ofereça um preparo adequado do canal radicular, diminuindo o "stress" dos instrumentos, utilizando-se para isso a hibridização dos sistemas rotatórios, oscilatório e manual. Palavras-chave: Endodontia; Canal radicular; Instrumentação.