Fatores associados à elevada densidade mineral óssea em mulheres [thesis]

Karin Sedó Sarkis
2012 É expressamente proibida a comercialização deste documento, tanto na sua form< impressa como eletrônica. Sua reprodução total ou parcial é permitida Exclusivament• para fins acadêmicos e científicos, desde que na reprodução figure a identificação de autor, título, instituição e ano da tese. Dedico esta tese )los meus avós in memorium, sempre presentes em meu coração. )los meus pais, pessoas maravi{fwsas que me acompanfiam em todos os momentos com um amor incondicional 'Eu amo vocês! )l
more » ... ia orientaáora, ©ra. LÍfjÍ4;4.raújo ;M.artini, que apesar de me acfiar "tfesgarraáa" sempre me aco{fie. 06rigaáa por acreditar! AGRADECIMENTOS }I <Deus por estar sempre presente em minha vúía. )to <Dr. 9darcefo de 9deáeiros <Pinheiro por ser a pessoa maravi{hosa que é. Çraças a isto tra6a{har ao seu faáo é e.x;remamente prazeroso. 06rilJa.áa pefa constante paciência e por todo o aprendiza.áo! )t <Dra. 'Vera Lúcia Szejnfefj[ que me rece6eu em seu grupo de áoenças ósteo-meta6ó6.cas e a todos que fazem parte do grupo: .ft,.urora, <Beatriz, <Dan~ Pa6io, Jfenrique, 9darina, (jraça e um agra.áecimento especia{ ao Climfe.s, te a.ámiro demais! Ji professora <Dra. !NáfJila <Damasceno por sempre ter me aco{húfo com muito carinho e pefo e~empfo áe áeáicação. )to 'V'aliíecir pefa paciência nas e.x:p{icações das aná{ises. )ts cof:egas de pós-gra.áuação <Bár6ara, !NatieCen, CJ'atricia e 'J/ivian. )to CJ'aulo, pefo constante incentivo, companheirismo e por me mostrar o vafor de twfo que faço. )ts amigas áas áiversas fases áa vúía que me acompanham áesáe a infância ?daria áo Canno, e 'J/ivianne que a lista continue a aumentar. )tmiza.áe é a me{hor coisa do mundo! )ts mu{heres maravilliosas que me ajudaram na cofeta áe áa.áos: Luzia, Neusa e 'Tereza. Vocês foram e.x;remamente importantes neste tra6a{ho! )los funcionários áo (J)epartamento tÍe Nutrição áa 'Facut:áaáe áe Saúáe <Pú6[ica-VSfP e aos funcionários áa <Disciplina tÍe <R.çumatofoeia áa VJrFPESfP por toáo auxjfio prestaáo. 'Fina[mente, as mu/Jieres que 9entiímente participaram áe.ste estuáo. 9duito o6rioaáal "O fato é que ciência e sa6eáoria são coisas muito âiferentes. Ciência é conliedmento áo mundo. Sa6eáoria é conliedmento áa f/ÚÍa. " )f.creáito que o veráaáei.ro cientista áeva associar a ~6erância áo conliedmento científico à IJfanáiosiáade áa sa6eáoria. RESUMO Sarkis KS. Fatores associados à elevada densidade mineral óssea em mulheres [tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública; 2012. Introdução: Vários parâmetros estão associados com alta densidade mineral óssea (DMO), como obesidade, etnia negra, atividade física intensa, padrão alimentar e alguns medicamentos. Objetivos: avaliar a prevalência e os principais aspectos associados com a DMO elevada em mulheres saudáveis. Métodos: Em revisão do banco de dados de DMO realizadas na área metropolitana de São Paulo, a alta DMO (acima de 1400 g/cm 2 em coluna lombar e/ ou acima de 1200 g/cm 2 em colo do fêmur) foi encontrada em 421 exames de um total de 21000 exames avaliados. Após os critérios de excJusão permaneceram no estudo 40 mulheres com DMO elevada e pareadas com 40 mulheres com DMO normal, para cor de pele, peso, idade e estado menopausal. A história médica, a ingestão de alimentos e AF foram avaliadas por meio de questionários validados. Para a avaliação do padrão alimentar os alimentos foram agrupados segundo a semelhança nutricional. A composição corporal foi avaliada por meio de densitometria óssea com raio X duo-energético (DXA -GE Lunar Radiation Corporation, model DPX Madison, WI USA). Radiografia da coluna torácica e lombar foram realizadas para excluir alterações degenerativas ou fraturas. Os parâmetros bioquímicos incluíram tanto os perfis hormonais e lipídicos, como marcadores bioquímicos do metabolismo mineral e ósseo. A análise estatística incluiu testes paramétricos e não paramétricos, modelos de regressão linear e análise fatorial. P <0.05 foi considerado significante. Resultados: A idade média foi de 50.9 (8.3) anos. Houve diferença significante entre os grupos em relação à massa magra (massa magra total, p=0.029 e massa magra apendicular p = 0.007), sendo maior no grupo com DMO elevada, e em relação ao Ctelopeptídeo de colágeno tipo I (CTX), que foi inferior no grupo DMO elevada (p = 0.04). No modelo final de regressão multivariada, a menor ingestão de gordura e gordura corporal, bem como menor concentração de LDL-colesterol previu aproximadamente 35% da DMO elevada nas mulheres (R2 ajustado= 0.347, p <0.001). Além disso, maiores quantidades de massa magra e concentrações séricas de IGF-1 exerceram papel de proteção independente da idade e peso. Com relação ao padrão dietético, as mulheres com DMO elevada apresentaram uma dieta saudável com baixo consumo de carnes processadas. Conclusão: Os resultados demonstram o potencial efeito deletério de componentes relacionados ao metabolismo lipídico como a ingestão de gordura e gordura corporal e maior concentração de LDL sobre a massa óssea e metabolismo em mulheres com DMO elevada além de evidenciar que as mulheres com elevada DMO apresentam alimentação mais saudável em relação ao grupo controle avaliado. Descritores: Densidade mineral óssea, Composição corporal, Metabolismo lipídico, Dieta, Metabolismo mineral, Mulheres e Padrão alimentar AB TRACT Sarkis SK.. Factors associated with high bone mineral density m Brazilian women [thesis]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública· 2012. Introduction: Severa) factors are associated with high bone mineral density {BMD) such as overweight, race {african descendent) intense physical activity {PA) dietary patterns and some medications. Objectives: the aim of the study was to evaluate the prevalence and the main aspects associated with high BMD in healthy women. Methods: Considering data on BMD from the São Paulo metropolitan area database, the high BMD ( over 1400 g/cm 2 at lumbar spine and/or above 1200 g/cm 2 at femoral neck) was found in 421 exaras. After the exclusion criteria, 40 women in the study remained with high BMD compared to 40 healthy women with normal BMD paired together in relation to weight age, skin color and menopausa) status. Medical history food intake and PA were assessed through validated questionnaires. Foods were systematicaJJy grouped together on the basis of imiJarities of food and nutrient composition and entered into factor analysis. Body composition was evaJuated through a DXA (GE Lunar Radiation Corporation model DPX, Madison Wl USA). Radiography of the thoracic and Jumbar spine was carried out to excJude degenerative alterations or fractures. Biochemical parameters included both lipid and hormonal profiles, along with mineral and bone metabolism. Statistical analysis included parametric and nonparametric tests, linear regression models and factor analysis. P < 0.05 was considered significant. Results: The mean age was 50.9 (8.3) years. There were significant differences between groups in relation to lean body mass (total fat-free mass p=0.029 and appendicular Jean mass p = 0.007), being higher in women with high BMD and serum C-telopeptide of type I coJlagen (CTX) and was Jower in the high BMD group (p = 0.04). ln the final model of multivariate regression, a lower fat intake and body fatness as well as a lower concentration of LDL-cbolesterol predjcted almost 35% of high BMD in women (adjusted R2 = 0.347· p < 0.001). ln regards to dietary patterns women with high BMD showed a healthy diet with low consumption of processed meats. Conclusion: Our results demonstrated the deleterious potential effect of lipid metabolism-related components includjng fat intake body fat and rugher lipid profile on bone mass and metabolism in women with high BMD, along with showing that women with high BMD have a healthier diet. Descriptors: Bone mineral density, Body composition, Lipid metabolism, Diet, Mineral metabolism, Women, Dietary Pattem llll!IUOTl!CA 1 Cft1t -IJACULDADE DE SAÚDE PUBLICA llNIVFR J: IOAOE OE s.lo PAULO
doi:10.11606/t.6.2012.tde-10052021-161401 fatcat:o7sufscatzdlxif32hkakr7goa