Terminei o último editorial de 2017 com um desejo de leituras boas e abertas neste ano. Olho para a finalização deste número e entendo que a ALB cumpre aqui o seu papel de promover a abertura, inclusive no que diz respeito aos sentidos de leitura que se desenham nos textos que publicamos. Neste número em especial, compartilhamos uma ideia de leitura que passa pelo cinema, pelas histórias em quadrinhos, pelos processos de formação de professores, pelo pensamento sobre pesquisa em educação, pelas

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... experiências de encontros nas salas de aula, pelos livros didáticos, pelas imagens que temos da leitura, pelos estudos literários, pelos lugares de fala que ocupamos em nossos estudos e pesquisas e atividades de extensão. Os textos que oferecemos, ao me atravessarem, fizeram com que eu pensasse nos lugares dos artistas, que às vezes com muito sofrimento ousam experimentar algo novo. O sofrimento, marca de muitos daqueles que pensam o mundo, transmuta-se em arte e nos permite a abertura para a multiplicidade, e também para algo que ainda não havia. A arte nos atravessa e trans-forma-nos. Amplia o nosso olhar para o mundo e suas relações. Amplia a nossa leitura do mundo.