Tempo, espaço e comunicação multimodal em cursos de formação de professores
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Clara Ferrão Tavares, Instituto Politécnico de Santarém
2018
Transformações Perenidades Inovações
Le 30e anniversaire des cours de langue à l'ESEC de Universidade do Algarve est un moment privilégié pour célébrer le passé, non seulement de cette école, mais aussi des différentes ESE qui ont eu un point de départ très similaire et constitue un moment pour envisager l'avenir. Le changement de désignation de l'institution avec l'incorporation de la communication semble justifier mon choix : j'ai privilégié la communication comme thème de mon intervention. Dans l'article qui reprend les
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... de la conférence présentée et qui garde exprès le ton dialogique, j'ai essayé d'identifier quelques « changements », certaines « pérennités » et des « innovations » dans l'enseignement des langues et dans la formation des enseignants, en m'appuyant sur mon histoire qui, dans une certaine mesure, a beaucoup d'aspects en commun avec celle de nombreux « fondateurs » des ESE. J'essaie d'analyser les pratiques du passé avec les instruments actuels, en montrant que dans les espaces délocalisés et les temps « contractés » d'aujourd'hui, la communication multimodale devrait être une composante essentielle des programmes de formation des enseignants et des programmes de langues. Introdução Já que o título do Colóquio remetia para a história e para o tempo e o espaço, resolvi adotar o formato narrativo, formato adotado nas minhas aulas desde 1973, mas agora com justificações decorrentes de investigações desenvolvidas nas ciências cognitivas e em neurociências. Com efeito, alguns estudos nestas áreas, que retomarei em outra passagem deste artigo, revelam que o cérebro parece produzir mais dopamina e oxitocina ao ouvir o formato narrativo, gerando empatia nos interlocutores. Assim, vou procurar mostrar a importância da comunicação multimodal na formação de professores, como se fosse uma história, ou melhor: um filme. Um filme que conheceu o seu epílogo, no Anfiteatro José Saramago, da Universidade do Algarve, lugar simbólico, já que esse foi o espaço e o tempo que escolhi, também simbolicamente, para dar a minha «última aula» de que dou conta neste artigo. Apresento, num primeiro momento, um flashback dos métodos de ensino das línguas, centrando-me na questão do tempo e do espaço. Num segundo momento, procuro mostrar como a comunicação é uma competência chave no perfil de qualquer estudante do ensino superior, na linha do Decreto-lei que regulamenta os cursos, na sequência do designado «modelo de Bolonha». Por fim, proponho um zoom sobre a comunicação multimodal, baseado em estudos provenientes de várias áreas, nomeadamente de neurociências, propondo uma síntese de
doi:10.23882/978-989-8859-31-0-013
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