Sobrediagnóstico do impacto femoroacetabular: correlação entre a clínica e a tomografia computadorizada em pacientes sintomáticos
Richard Prazeres Canella, Guilherme Pradi Adam, Roberto André Ulhôa de Castillo, Daniel Codonho, Gerson Gandhi Ganev, Luiz Fernando de Vicenzi
2016
Revista Brasileira de Ortopedia
r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(2):200-207 w w w . r b o . o r g . b r Artigo original Sobrediagnóstico do impacto femoroacetabular: correlação entre a clínica e a tomografia computadorizada em pacientes sintomáticos ଝ informações sobre o artigo Histórico do artigo: Recebido em 24 de março de 2015 Aceito em 12 de maio de 2015 On-line em 19 de outubro de 2015 Palavras-chave: Quadril Impacto femoroacetabular Tomografia computadorizada por raios X r e s u m o Objetivo: Correlacionar, por
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... grafia computadorizada (TC), os ângulos entre o acetábulo e o fêmur proximal em pacientes sintomáticos com impacto femoroacetabular (IFA). Métodos: Avaliamos, retrospectivamente, 103 quadris (103 pacientes) e medimos por TC multislice os ângulos de cobertura acetabular, de versão acetabular (em sua porção supraequatorial e no seu terço médio), de versão do colo femoral, cervicodiafisário, alfa e de profundidade acetabular. Para análise estatística, usamos o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Houve correlação inversa entre os ângulos: 1) cobertura acetabular versus ângulo alfa (p = 0,019); 2) versão acetabular (supraequatorial) versus ângulo alfa (p = 0,049). Para pacientes com anteversão femoral menor do que 15 • : 1) versão acetabular (supraequatorial) versus ângulo alfa (p = 0,026); 2) versão acetabular (terço médio) versus ângulo alfa (p = 0,02). Para pacientes com versão acetabular (supraequatorial) menor do que 10 • : 1) versão acetabular (supraequatorial) versus ângulo alfa (p = 0,004); 2) versão acetabular (terço médio) versus ângulo alfa (p = 0,009). Conclusão: Há correlação inversa estatisticamente significativa entre os ângulos de versão acetabular e o ângulo alfa (quanto menor o ângulo de anteversão acetabular, maior o ângulo alfa femoral) em pacientes sintomáticos. Isso reforça a hipótese de que o IFA ocorre quando há simultaneamente os achados de cam e pincer por retroversão acetabular e que esse não causa o IFA isoladamente, o que leva a sobrediagnóstico nesses casos. (R.P. Canella). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.05.007 0102-3616/© 2015 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Publicado por Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados. r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 6;5 1(2):200-207
doi:10.1016/j.rbo.2015.05.007
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