No primeiro artigo "Cultura e Consumo: uma explicação teórica da estrutura e do movimento do significado cultural dos bens de consumo" de MCCRACKEN (2007) demonstra que o significado cultural que um bem de consumo carrega é móvel. Este significado é absorvido primeiro do mundo culturalmente constituído, depois é transferido para um bem de consumo e então transferido para o consumidor individual. O trabalho do autor ajuda a percebermos a sociedade de consumo, através da perspectiva de que

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... dores e bens de consumo são estações de um significado cultural, e enxerguemos os fenômenos de publicidade, moda e rituais de consumo como instrumentos do movimento de significado. Para este estudo teórico o autor contextualiza o significado cultural em casa localização. Primeiro ele coloca que o significado cultural no mundo culturalmente constituído é ao mesmo tempo a lente que determina como o mundo é visto e também a planta baixa, que determina como o mundo será moldado pelo esforço humano. Este significado cultural pode ser dividido em categorias culturais (distinções usadas para dividir o mundo dos fenômenos) e princípios culturais (ideias ou valores que determinam a organização, validação e interpretação dos fenômenos). As categorias culturais, bem como os princípios culturais, podem, segundo o autor, exprimir o esquema categórico estabelecido através dos bens de consumo. Desta forma, os bens de consumo também podem representar um conjunto de categorias e princípios como idade, sexo, classe, ocupação, prestígio, fineses, vulgaridade, etc. Dai emerge a tentativa dos sociólogos de fazer dos objetos um índice de prestígio e classe. Os bens são tanto as criações como criadores do mundo culturalmente constituído. Para transferir esse significado para os bens de consumo, os instrumentos de publicidade e projeto de produto atuam, reunindo o bem de consumo e uma representação cultural em uma peça publicitária. A transferência se dá quando o consumidor percebe a harmonia e igualdade entre o significado e o bem de consumo. O autor coloca também que o significado cultural quando reside nos bens de consumo às vezes é evidente e às oculto aos olhos do consumidor. E este ainda pode manipular conscientemente o significado cultural de um bem. A transferência de significado entre bem e indivíduo ocorre através dos rituais de troca, posse, cuidados pessoais e alienação. O autor enfatiza também o quanto o comportamento de consumo é ritualizado. Por último, MCCRACKEN enfatiza que uma das maneiras pelas quais os indivíduos satisfazem sua liberdade e autodefinição é por meio da absorção e apropriação das propriedades significativa dos bens. Cultura e consumo tem uma relação simbiótica. No segundo artigo, "Dimensões Culturais do Marketing: teoria antropológica, etnográfica e comportamento do consumidor", ROCHA e BARROS (2006) tratam da