Re-etnización y descolonización: resistencias epistémicas en el curriculum intercultural en la Región de Los Lagos-Chile
Pedro Fuenzalida Rodríguez
2014
Polis (Santiago)
Resumen: 1 La emergencia de la educación intercultural bilingüe en las comunidades mapuche-williche del sur de Chile está implicando, entre otros procesos de significación socio-política, la activación de la memoria colectiva e histórica, permitiendo incorporar, en los flujos de interacción simbólica entre la comunidad y la escuela, dinámicas de legitimación de su cultura y proyectos societales. Estas dinámicas, sin embargo, se ven tensionadas por las concepciones de interculturalidad que
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... ve el Estado a través de la escuela y las perspectivas que las comunidades construyen desde los liderazgos sociopolíticos. En el marco de estas tensiones, el artículo explora los modos en que la construcción del curriculum intercultural revela asimetrías que, al interior de los dispositivos pedagógicos de legitimación, existen entre los epistemes mapuche y el moderno-occidental-escolar. Así también, se pone énfasis en la activación de la memoria y el conflicto entre racionalidades que han conducido, aún de manera disgregada, a las comunidades a iniciar procesos reetnizadores y plantearse proyectos político-educativos propios. Palabras clave: Re-etnización, descolonización, resistencias epistémicas, curriculum de la interculturalidad. Abstract: The emergence of intercultural bilingual education in Mapuche-Williche communities of southern Chile is implying, among other processes of socio-political significance, activation of the collective and historical memory, allowing to incorporate flows of symbolic interaction between the community and school, legitimation dynamics of their culture and societal projects. These dynamics, however, are stressed by the conceptions of multiculturalism that promotes the state through school and the perspectives that the communities built from sociopolitical leaderships. In the context of these tensions, the article explores the ways in which the construction of intercultural curriculum reveals asymmetries that, within pedagogical legitimation devices exist between the Mapuche and the modern-western-school epistemes. Also, emphasis is placed on the activation of the memory and the conflict of rationalities that have conducted communities, still in a disaggregated way, to start a re-ethnicity process and consider their own political-educational projects. Revista Latinoamericana, Volumen 13, Nº 38, 2014 108 Re-etnicização e descolonização: resistências epistêmicas no currículo intercultural na região de Los Lagos, Chile Resumo: O surgimento da educação intercultural bilíngue em comunidades Mapuche-Williche no sul do Chile está implicando, entre outros processos de significação sócio-política, a ativação da memória coletiva e histórica, permitindo incorporar nos fluxos de interação simbólica entre a comunidade e a escola, dinâmicas da legitimação de sua cultura e projetos sociais. Essas dinâmicas, no entanto, vêmse tensionadas pelos conceitos de interculturalidade que promove o Estado através da escola e as perspectivas que as comunidades constroem desde liderança social e política. No contexto dessas tensões, o artigo explora as maneiras pelas quais a construção do currículo intercultural revela assimetrias que, dentro dos dispositivos pedagógicos de legitimação, existem entre a episteme Mapuche e a modernaocidental-escolar. Além disso, se coloca ênfase na ativação da memória e do conflito entre racionalidades que têm sido conduzidas, ainda em forma desarticulada, às comunidades a reiniciar processos re-etnizadores e considerar projetos políticoeducacionais próprios. Polis, Palavras-chave: Re-etnicização, descolonização, resistência epistêmica, currículo intercultural.
doi:10.4067/s0718-65682014000200006
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