A incidência de Colecistite Aguda em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2

Ingryd Capucci Melo, Anna Carolina Teixeira Lengruber Amaral, Bianca Barbosa Salomão, Júlia Maria de Melo Faria, Marcella Vilela Sampaio, Maria Carolina Santos Menezes, Pedro Miranda Vieira Bezerra, Thiago Valle Stehling, Vitória Luísa Silveira Rocha, Alisson Juliani
2023 Revista Eletrônica Acervo Médico  
Objetivo: Analisar a incidência de colecistite em pacientes diabéticos, bem como seu diagnóstico e tratamento. Revisão bibliográfica: A colecistite aguda constitui um processo patológico inflamatório da vesícula biliar consequente à obstrução aguda do ducto cístico. Ademais, apresenta-se como uma urgência cirúrgica que requer hospitalização para tratamento. Dentre os fatores de risco para colecistite, a Diabetes Mellitus (DM) é um dos principais. Afinal, é uma síndrome metabólica de origem
more » ... pla, decorrente da falta da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando hiperglicemia. Atualmente, não há diretrizes amplamente aceitas sobre o tratamento da colecistite em diabéticos, possivelmente devido à grande variabilidade nas apresentações clínicas e na resposta ao tratamento por esses pacientes. Portanto, o tratamento da DM e o da colecistite são feitos de formas independentes, sendo o desta cirúrgico e o da DM clínico. Ainda, durante o pós-cirúrgico, por possuírem inflamação crônica no organismo, os pacientes diabéticos estão mais propensos a complicações infecciosas. Considerações finais: A DM tipo 2 constitui um importante fator de risco para a ocorrência de colecistite, uma vez que essa síndrome metabólica provoca inúmeras alterações no metabolismo, culminando em uma sobrecarga da vesícula biliar.
doi:10.25248/reamed.e11928.2023 fatcat:bqi277r4l5aojacfepdz4temzq